RELATOR JOAQUIM BARBOSA MOSTRA DESCONHECIMENTO DA LEI
RICARDO LEWANDOWSKY IMPEDE QUE ERRO CLAMOROSO SEJA CONSUMADO EM PLENÁRIO.
A Sessão (EXTRA) do STF realizada ontem
para dar início a definição das penas que serão aplicadas aos RÉUS
condenados na Ação Penal 470 demonstrou o quanto de absurdo e de
arbítrio está tomado o atual processo. O ÁPICE de uma conduta
absolutamente incompreensível por parte da mais alta CORTE do Brasil,
se curvando à pressões e realizando um julgamento de tamanha magnitude a
toque de caixa, aos sopapos, aos trancos e barrancos, na PRESSA -
PRESSA - PRESSA de CONDENAR - CONDENAR - CONDENAR e ENJAULAR - ENJAULAR -
ENJAULAR os RÉUS.
Tomado pelo sucesso que lhe subiu à cabeça, incorporando a falácia do
HERÓI que vai VINGAR o povo brasileiro dos corruptos, o Ministro
JOAQUIM BARBOSA passou recibo de despreparo, fruto de seu açodamento e
ÂNSIA de "FINALMENTE" como ele mesmo disse logo de início na sessão
EXTRA do STF, poder aplicar a tal DOSIMETRIA.
Não fosse a sessão de ontem, e Barbosa teria tido tempo de com sua
assessoria, revisar as penas propostas, aparar arestas e corrigir erros,
além de disponibilizar documento para que os demais ministros pudessem
acompanhar e entender o que o Relator estava propondo. Mas, para Barbosa
e alguns outros Ministros, parece ser QUESTÃO DE VIDA E MORTE terminar
esse julgamento até amanhã, dando tempo assim para que a MÍDIA e a
OPOSIÇÃO explorem o fato antes do segundo turno das ELEIÇÕES.
A PRESSA - PRESSA - PRESSA de Barbosa, acabou lhe valendo e a alguns
dos demais Ministros, um CONSTRANGIMENTO CAVALAR. Bateram cabeça do
princípio ao fim, e Barbosa queria punir com multa um crime (Formação de
Quadrilha) para o qual esse tipo de punição não existe no CPP, além de
querer aplicar uma LEGISLAÇÃO não vigente à época do crime,
estabelecendo pena maior do que a LEI PERMITE.
Depois de devidamente enquadrado pelo Ministro Revisor, que lembrou
aos digníssimos pares de STF que as PENAS APLICADAS AOS RÉUS (QUAISQUER
RÉUS) devem ser SUFICIENTES, e não um exercício de DEMOLIÇÃO, e diante
de um RELATOR que não sabia onde estavam seus papéis e nem lembrava mais
como havia votado, a sessão foi suspensa.
Lamentavelmente o STF está dando motivos para que os advogados de
defesa entrem com uma série de EMBARGOS e, a essa altura, diante de
tantos absurdos e exceções, inclusive com votos que descambam para a
área de VISÕES POLÍTICO PARTIDÁRIAS, propiciando que apelações à CORTE
INTERNACIONAL DE DIREITO sejam encaminhadas.
NA "PRESSA", O STF JOGOU FORA A OPORTUNIDADE DE, SERENAMENTE, MUDAR O
PATAMAR COM QUE SÃO VISTOS E PUNIDOS OS ATOS DE CORRUPÇÃO NO CAMPO
POLÍTICO E ELEITORAL. POR CEDER A PRESSÃO DA MÍDIA, O BRASIL ESTÁ SENDO
COBERTO DE SUPREMA VERGONHA.
Do 007BONDeblog.
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