O ÓDIO DO PROCURADOR E A ONIPOTÊNCIA DO RELATOR - Nem uma coisa nem outra significam Justiça.
O Procurador diz: "MATA"
Gurgel sabia bem que não tinha a menor
chance dos RÉUS serem mandados parara cadeia antes do final de verdade
do julgamento (que acabou hoje só de mentirinha e para agradar a Mídia e
ao ego de Barbosa). Desta forma,o Procurador recuou do pedido feito e
deixou para fazer o pedido de um modo que, apenas Barbosa o aprecie e
tome de forma ONIPOTENTE a decisão. Sabe o medo da Dina Sfat da
Hildegard Angel, eu estou começando a ser tomado por ele.
O Relator não esconde a satisfação em 'esfolar'.
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Ricardo Brito - Agência Estado
BRASÍLIA - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e relator
do processo do mensalão, Joaquim Barbosa, pode decidir sozinho se manda
imediatamente para prisão os condenados no julgamento. O pedido havia
sido feito ainda no início da apreciação do processo, em agosto, pelo
procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Mas, na sessão desta
segunda-feira, 17, o chefe do Ministério Público Federal recuou da
intenção inicial de pedir ao plenário que decidisse a questão após a
conclusão do julgamento e o caso deve ser apreciado por Joaquim Barbosa
durante o recesso do Judiciário.
"Quero aguardar a conclusão do julgamento, aí farei (o pedido) por
uma petição que exporá de forma mais adequada a pretensão do Ministério
Público e seus fundamentos. Mas apenas após a conclusão do julgamento",
anunciou Roberto Gurgel, na sessão de hoje do plenário. O
procurador-geral não informou se o pedido será apresentado até a
quarta-feira, dia da última sessão do plenário do Supremo antes das
férias forenses. Caso isso ocorra, é dado como praticamente certo que a
decisão do pedido ficará nas mãos de Joaquim Barbosa.
O relator do mensalão disse que, se o pedido for mesmo apresentado
durante o recesso do Judiciário, poderá sim decidir solitariamente.
"Posso decidir sozinho, claro", afirmou. Joaquim Barbosa ressaltou que,
pelo regimento interno do Supremo, esse tipo de decisão é de competência
do presidente da Corte e não precisa ser submetido à apreciação dos
demais ministros. Questionado se pretende decidi-la se ela chegar no
recesso, o presidente do STF respondeu: "Pretendo não, só faço o que é o
meu dever fazer. Não vou deixar para as calendas".
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