quarta-feira, 25 de setembro de 2013

De espionagem e arapongas


Mário Augusto Jakobskind, Direto da Redação
“A recente espionagem feita pelos serviços de inteligência estadunidense no Brasil e na América Latina, reveladas graças, entre outros, a figuras como Edward Snowden, Julien Assange e Gleen Greenwald, não chegam a se constituir em fato novo propriamente dito. O que mudou apenas foi a tecnologia utilizada. Em décadas anteriores, arapongas da CIA e maus brasileiros que ajudavam no serviço faziam o jogo.
Muitos dos apoiadores de então, ou já estão ardendo no inferno ou, impunes, aproveitando a aposentadoria pelos serviços prestados como mercenários. Um ou outro segue até ocupando espaços midiáticos com a mesma linguagem de ódio da época da Guerra Fria, Tem alguns residindo próximo da área onde se localiza a sede da CIA, em Richmond, na Virgínia.
Na história contemporânea são vários os países que sofreram com  a ação da CIA, entre os quais o Irã, em 1953, com a derrubada do nacionalista Mohammed Mossadegh, que ficou em prisão domiciliar para o resto da vida. O líder iraniano é lembrado em livros de história e com a revelação dos documentos da época confirmou-se a intervenção da CIA, do serviço secreto inglês e israelense no golpe de estado.

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