quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Bolsa Família supera preconceitos e retira 36 milhões da miséria

No ato de comemoração dos 10 anos do Bolsa Família, o governo apresentou resultados daquele que já é o maior programa de transferência de renda do mundo.
Najla Passos, Carta Maior
A cerimônia de comemoração dos 10 anos do Bolsa Família, nesta quarta (30), no Museu da República, em Brasília, foi tão concorrida quanto emocionante. Além de apresentar os números do programa que, conforme as estatísticas oficiais, proporcionou mais qualidade de vida a mais de 50 milhões de brasileiros e retirou 36 milhões da extrema pobreza, o governo deu cara e voz aos seus beneficiários, reiteradas vezes acusados pela imprensa conservadora de “vagabundos” e “indolentes”, entre outros vários adjetivos nada atraentes.

Uma delas foi a gaúcha Odete Delaveccia, que recebeu o benefício social por 5 anos. Desempregada e mãe de três filhos, a dona de casa aproveitou o suporte para se qualificar via Pronatec, um outro programa social associado. Hoje, atua em uma empresa da construção civil. E com salário no bolso, saiu voluntariamente do programa. “Se um dia eu voltar a ficar desempregada, volto a requerer o benefício. Por hora, estou muito satisfeita com o salário da minha profissão”, afirmou ela, ajudando a desmontar a tese de que o Bolsa Família é uma “escola de mendigos”.

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