quinta-feira, 16 de abril de 2009

ESTREIA-Documentário revê assassinato de Dorothy Stang


Matéria copiada do Blog DESABAFO BRASIL, do meu Amigo Daniel Pearl, que está em Minhas Notícias e em Meus Favoritos.

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Saraiva

ESTREIA-Documentário revê assassinato de Dorothy Stang

REUTERS SÃO PAULO - O assassinato da freira Dorothy Stang, de 73 anos, em fevereiro de 2005, voltou às manchetes dos jornais nos últimos dias, quando o acusado de ser o mandante do crime, o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o "Bida", foi enviado novamente à prisão. Toda a história da morte da religiosa, uma ativa militante de direitos humanos, é analisada no documentário "Mataram a irmã Dorothy", do diretor norte-americano Daniel Junge, estreando nesta sexta-feira em quatro capitais do país - São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belém. Resultado de um trabalho de pesquisa de três anos, o filme recupera a trajetória da freira Dorothy Mae Stang, nascida em Ohio, naturalizada brasileira e que dedicou as quatro décadas em que viveu no Brasil - desde 1967 - à luta pelos direitos de pequenos agricultores e sem-terra. Junto com outros religiosos da companhia Notre-Dame, ela apoiava especialmente o Projeto de Desenvolvimento Sustentável (PDS), que prevê o assentamento de famílias em terras da Amazônia destinadas pelo governo federal. A filosofia do projeto impõe a conciliação de uma utilização reduzida da floresta combinada com a agricultura familiar, esta última em não mais de 20 por cento do terreno. No filme, recorda-se que, em 30 anos, houve 750 mortes por conflitos de terra na região, sendo que apenas sete suspeitos foram julgados. Quando "Mataram a irmã Dorothy" foi concluído, em 2008, nenhum destes sete estava na prisão. O documentário é altamente revelador dos bastidores do funcionamento da Justiça do Brasil. Falam por si mesmas as imagens da concessão de um habeas corpus para Regivaldo Freire Galvão no Supremo Tribunal Federal e as sucessivas chicanas jurídicas nos julgamentos dos implicados na morte da irmã Dorothy no Pará, onde o empenhado procurador Felício Pontes parece, infelizmente, uma voz quase solitária.
Postado por Jussara Seixas
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