quinta-feira, 3 de março de 2011

Folha chamará prefeito de “Gassabi”


"Agora que nos equiparamos na grafia de nossos nomes, me sinto preparado para ficar na prefeitura de São Paulo pelo mesmo tempo que Gaddafi liderou a Líbia", declarou um novo Gassabi
BRASÍLIA - O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab reagiu com exasperação à manchete da Folha de S. Paulo de hoje: "Gassabi articula formação de um novo partido". Irritado, jogou o jornal no chão, sapateou em cima e anunciou que sairá não só do DEM, como do Clube dos 13, da casa da mãe e do twitter. “Que maçada”, disse o prefeito, que também se chateou com a alta do preço do quibe devido às revoltas populares no Oriente Médio.
Em comemoração ao seu 90ª aniversário, a Folha começou a implantação de uma reforma ortográfica para adaptar a transliteração de nomes árabes, russos e bizarros para o alfabeto latino. A partir de 1 de março, Geraldo Alckmin será grafado Jherauldo Al’quimim e a presidenta Dilma será Ruzefe. "Ainda não chegamos a um consenso quanto Arnold Schwarzenegger e Gwyneth Paltrow e vamos fazer um plebiscito entre os nossos 431 colunistas", declarou o editor executivo Shérjhio D’á’vila.
Fofocas na redação dão conta que o colunista José Sarney teria concordado em ser chamado de Youssef Xar-Ney. “Se a Rosana for nomeada editora de Sudoku, e o Zequinha editor de meio ambiente, não vejo nenhum problema”, teria dito o presidente do Senado e de Furnas ao diretor de redação Othaffio Fr’ias Fº.
Jorge Bornhausen articula um projeto de lei para preservar o seu nome intacto, mas ainda não conseguiu maioria no Senado. “No meu direito autoral ninguém mexe”, protestou Caetano Veloso.

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