"Agora que nos equiparamos na grafia de nossos nomes, me sinto preparado para ficar na prefeitura de São Paulo pelo mesmo tempo que Gaddafi liderou a Líbia", declarou um novo Gassabi |
BRASÍLIA - O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab reagiu com exasperação à manchete da Folha de S. Paulo de hoje: "Gassabi articula formação de um novo partido". Irritado, jogou o jornal no chão, sapateou em cima e anunciou que sairá não só do DEM, como do Clube dos 13, da casa da mãe e do twitter. “Que maçada”, disse o prefeito, que também se chateou com a alta do preço do quibe devido às revoltas populares no Oriente Médio.
Em comemoração ao seu 90ª aniversário, a Folha começou a implantação de uma reforma ortográfica para adaptar a transliteração de nomes árabes, russos e bizarros para o alfabeto latino. A partir de 1 de março, Geraldo Alckmin será grafado Jherauldo Al’quimim e a presidenta Dilma será Ruzefe. "Ainda não chegamos a um consenso quanto Arnold Schwarzenegger e Gwyneth Paltrow e vamos fazer um plebiscito entre os nossos 431 colunistas", declarou o editor executivo Shérjhio D’á’vila.
Fofocas na redação dão conta que o colunista José Sarney teria concordado em ser chamado de Youssef Xar-Ney. “Se a Rosana for nomeada editora de Sudoku, e o Zequinha editor de meio ambiente, não vejo nenhum problema”, teria dito o presidente do Senado e de Furnas ao diretor de redação Othaffio Fr’ias Fº.
Jorge Bornhausen articula um projeto de lei para preservar o seu nome intacto, mas ainda não conseguiu maioria no Senado. “No meu direito autoral ninguém mexe”, protestou Caetano Veloso.
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