segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Presidente da Petrobras diz que Veja faz "fofoca"

Em conversa com o Bahia 247, o presidente da Petrobras, preferido do governador Jaques Wagner na sucessão estadual, faz mistério quanto às eleições de 2014, assume amizade com Lula e dispara: 'A revista Veja não faz jornalismo, faz fofoca'

Matheus Morais, Bahia 247

Jornalista e professor universitário por formação, o presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, está com tudo e não está prosa. Cotado para ser o candidato petista na sucessão estadual de 2014, ele prefere não adiantar o assunto, mas fala da amizade com o ex-presidente Lula, da relação com a presidente Dilma, da "faxina" que ela promove no governo federal e muito mais. José Sérgio sabe que é forte, tem consciência disso, mas não deixa transparecer o sentimento nem por um momento. Confira abaixo o bate papo com o Bahia 247, que aconteceu no final de semana em um restaurante de Salvador.

Bahia 247 – Na opinião do senhor, as obras em andamento irão ficar prontas até a Copa de 2014?

José Sérgio Gabrielli – Não tenho informações técnicas para dar uma resposta técnica, mas acredito que pela forma de gestão do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e também dos programas dos estádios no que diz respeito à infraestrutura para a Copa do Mundo, acho que o governo vai tomar todas as iniciativas e ações possíveis para, junto com as empresas, viabilizar o cronograma para ter esses equipamentos prontos até 2014. Evidente que fazer obras é sempre difícil, pois existem problemas de financiamento, de greve, problemas ambientais, problemas com as fortes chuvas, então não é nada fácil realizar e desenvolver grandes obras.

247 – Quais os próximos investimentos que a Petrobras fará na Bahia?

JSG – Nosso investimento neste momento é de US$ 9,8 bilhões até 2015. Esse investimento é predominantemente na busca e exploração de petróleo na costa baiana e também para conclusão do ciclo de investimentos na refinaria, para melhorar a qualidade do diesel e da gasolina produzidos aqui.

247 – Como o senhor avalia o governo de Jaques Wagner?

JSG – O primeiro governo Wagner foi uma arrumação da casa, uma redefinição de prioridades, uma rearrumação de programas, uma abertura para a gestão democrática do estado, portanto um governo que teve um papel de transição muito importante. Já o segundo governo dele avança na institucionalização de vários projetos estruturantes no estado, que avança na participação popular no que diz respeito à definição de políticas e programas. Portanto, neste momento , o elemento central é a discussão da continuidade das políticas do governo atual, com todas as perspectivas de implementar obras importantes sempre aprofundando a participação popular na gestão.”
Entrevista Completa, ::Aqui::

Nenhum comentário: