A FEBRABAN (Federação de Bancos) emitiu nota desafiadora à presidenta Dilma, na queda dos juros.
E o jornal "O Globo" transformou essa nota (que não passa de resmungão de lobistas), como principal manchete, se fazendo de porta-voz dos banqueiros, como se a queda dos juros fosse uma "crise", e não solução do velho problema nacional das altas taxas de juros.
Ora, se os bancos privados ameaçam sabotar crédito é mais um motivo para os brasileiros trocarem suas contas para os bancos públicos, e era isso que um jornal decente, compromissado com seus leitores, deveria dizer em alto e bom som.
É o dinheiro dos brasileiros depositado nos bancos, seja da conta salário, seja de aplicações financeiras, que é a matéria prima para empréstimos bancários.
É também o dinheiro dos impostos que pagam os juros da dívida pública.
Por que o jornalão não se opõe aos banqueiros quererem quebrar os brasileiros? Os próprios banqueiros pagam juros relativamente baixos a quem aplica em poupança e fundos, por que emprestar a juros absurdos, chegando a 10, 15, 20 vezes mais altos do que pagam a quem aplica?
Se bancos privados não dão conta de enfrentar a concorrência dos bancos públicos, são ineficientes e devem sair do ramo, como qualquer empresa onde vigora o capitalismo, que tanto defendem.
Tudo isso é para continuar cobrando juros extorsivos dos brasileiros, e o Bradesco e o Itaú continuarem pagando uma fortuna para fazer plim-plim no "Jornal Nacional" e no "Jornal da Globo".
A parcialidade do jornalão é tão grande, que colocou a voz dos banqueiros no título e no subtítulo, só colocando o contraponto de "interlocutores de Dilma" (segundo o jornalão) no final: "Você não pode obrigar um cavalo a beber água, mas ele também pode morrer de sede".
Pois é hora dos brasileiros não ficarem mais carregando lata d'água para os cavalos dos banqueiros que deixam seus burros na sombra, inclusive na sombra da velha imprensa que os defende e recebe anúncios em troca.
É hora de todo mundo mudar suas contas para a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil.
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