Crise, só há a de nervos por parte de Gilmar Mendes.
O Jornal O ESTADO DE
SÃO PAULO publicou matéria, e depois, diante da negativa do governo,
divulgou Nota, sustentando que a Presidente Dilma está preocupada com
questão envolvendo Gilmar Mendes e o ex-presidente Lula. Segundo o
Estadão, Dilma teme que as relações entre os poderes fiquem complicadas.
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Tanto a Presidente Dilma, quanto o
Presidente do STF estão mantendo uma postura bastante equilibrada e
tranquila. Até mesmo Lula, com a divulgação apenas de uma Nota oficial,
marcou posição de não alimentar bate-boca. Até aqui, o destempero e a
"pseudo indignação com um m~es de atraso" ficou por conta de Gilmar
Mendes. É o Ministro do STF quem tem aparecido suarento, gaguejando,
bufando e fazendo acusações genéricas e descabidas, como a de colocar
até o Presidente da Venezuela, Hugo Chaves, no meio do problema.
Não há risco de nenhuma crise, exceto a crise de nervos de Gilmar Mendes.
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BRASÍLIA - A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da
República divulgou nota nesta quarta-feira, 30, afirmando que no
encontro dessa terça-feira, 29, entre a presidente Dilma Rousseff e o
presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ayres Britto, foi feito
apenas o convite para que ele compareça à Rio+20 e discutidas questões
administrativas dos dois poderes. O encontro, diz o texto, não abordou
as brigas recentes entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o
ministro Gilmar Mendes sobre o julgamento do mensalão.
Presidente do STF não vê risco de crise institucional no episódio entre Gilmar Mendes e Lula
30/05/2012 - 16h24
Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos
Ayres Britto, disse hoje (30) que não vê risco de crise entre os Poderes
após declarações do ministro Gilmar Mendes sobre o encontro ocorrido
com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Perguntado se o episódio criou mal-estar institucional, o presidente
foi categórico: “De jeito nenhum, não vejo por esse prisma por nenhum
modo”. O ministro acrescentou que o Judiciário está imune a dissensos e
que os ministros são “experimentados” para enfrentar qualquer tipo de
situação.
“Isso não nos tira do eixo, não perdemos o foco, que é nosso dever de
julgar todo e qualquer processo, inclusive esse, o chamado mensalão,
com objetividade, imparcialidade, serenidade, enfim, atentos todos nós à
prova dos autos”, destacou Britto.
O presidente disse não ter opinião sobre a tese de que há um grupo
formado para difamar o ministro Gilmar Mendes ou para prejudicar o
julgamento do mensalão. “O ministro Gilmar vê as coisas sob esse prisma,
e ele certamente tomará as providências necessárias ou compatíveis com o
quadro que ele mesmo traçou”.
Britto ainda negou que tenha tratado do assunto na reunião ocorrida
ontem (29) com a presidenta da República, Dilma Rousseff. Segundo o
ministro, eles trataram apenas de assuntos da administração pública e da
participação do Judiciário na Rio+20, que ocorre em junho no Rio de
Janeiro.
Edição: Davi Oliveira
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