Num pronunciamento em rede de televisão pelo 1o. de Maio, a Presidenta Dilma de Rousseff fez um ataque frontal aos juros e ao spread dos bancos privados.
Dos bancos privados.
Ela mencionou o custo inexplicável dos juros no crédito consignado, no cartão de crédito, no crédito ao consumidor dos bancos privados.
Falou ao bolso do espectador.
Ela citou nominalmente o BB e a Caixa – e defendeu que o consumidor escolha o que melhor lhe servir.
E desmontou a tese do Itaú (sem mencionar): a inadimplência está normal, estabilizada e não justifica o spread que ele cobra.
No Dia do Trabalho, ela disse que, com esses juros e spreads dos bancos privados, a economia fica de roda presa.
Não emprega mais.
Prejudica o trabalhador.
Pela primeira vez, um governante brasileiro resolve ir a público enfiar a faca nos peitos dos bancos privados: esses juros não se justificam.
Não se justificam porque a taxa básica Selic cai e os juros dos bancos privados não cai.
Vamos ver quem ganha essa batalha.
De um lado, o Brasil e a Dilma; de outro, o Itaú – o QG da resistência – e o PiG (*).
Não se esqueça de ler “Dilma escolhe blogueiro sujo Ministro do Trabalho”.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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