A Globo mantém a liderança na batalha para tirar Robert(o) Civita da forca.
Primeiro foi o Merval Imortal.
Depois, a Urubóloga.
Agora, é o patrão.
Na pág. 6 da edição impressa, o Globo desta terça-feira publica furibundo editorial com o título “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.
(É pior !)
É claro que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – denunciam uma “tentativa de atemorizar a imprensa”.
É o mesmo argumento contra a Ley de Medios: é uma “tentativa de amordaçar” o direito de Robert(o) Civita e o Globo derrubarem governos trabalhistas.
É o que eles chamam de “liberdade de imprensa”.
Servir invariavelmente à Casa Grande, como diz o Mino Carta.
A certa altura, os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – acusam “blogs, veículos de imprensa de chapa branca” e “reportagens de tv”.
Isso deve ser com a TV Record, que melou o mensalão e mostrou os áudios das edificantes conversas do Carlinhos Cachoeira com a Veja, munida de sua liberdade de imprimir.
Deve ser também com a turma dos blogs sujos do Barão de Itararé.
Eles se reunem em Salvador, agora, no dia 25, para celebrar seu III Vitorioso Encontro, inflamados por duas frases sugeridas pelo Ministro Ayres Britto (aquele que abriu a janela do STF para entrar o sol, depois de seis anos de sombras), fixadas em banners iluminados:
“A liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade”, de Ayres Britto.
E “o excesso de liberdade se cura com mais liberdade”, de Tocqueville.
(Clique aqui para ler “Barão de Itararé convida Ayres Britto para encontro de blogs sujíssimos”.)
Sobre o veículo “de imprensa chapa-branca” … isso deve ser com o Mino.
Compreende-se o desespero dos filhos do Roberto Marinho.
A Globo e a Veja são a corda e a caçamba.
Sem a Globo, a Veja não ia mais a lugar nenhum.
Não passaria de uma revisteca provinciana à beira da extinção e que, mal e mal, sustenta uma editora mais combalida, ainda.
A Globo é o balão de oxigênio do Robert(o) Civita.
Por que ?
Porque a Globo pega o detrito sólido de maré baixa da Veja, extraído de duzentos telefonemas ao Carlinhos Cachoeira, e transforma em Chanel #5.
É crime, sim.
O Robert(o) Civita é pior que o Rupert.
Porque a televisão do Rupert (na Inglaterra) não tem o alcance que a Globo tem no Brasil.
E na Inglaterra uma TV não ousaria fazer o que a Globo faz aqui: sistematicamente tentar derrubar os presidentes e governadores trabalhistas.
O jornal nacional criou agora uma seção fixa que se chama “o Brasil é uma m…”.
Nesta segunda-feira, descobriu uma cidade de mil habitantes no interior do Maranhão que tem uma estação rodoviária, mas não tem ônibus.
Culpa do Lula e da Dilma !
A Globo é a próxima na fila.
E essa fila anda.
O Brasil tem um encontro marcado com os filhos do Roberto Marinho, aquele que simulou um atentado para fingir que era vítima e, não, cúmplice do regime militar.
O regime militar acabou.
E os filhos do Roberto Marinho, mesmo com a ajuda do Miro, não são o Roberto Marinho.
Como o Robert(o) Murdoch não é o “seu” Vitor Civita.
Que não ia entregar o patrimônio nas mãos de um Policarpo.
A batata da Globo também assa.
A Ley de Medios vem aí assim como o fim da Lei da Anistia.
Porque, hoje, no Brasil, ficou mais fácil identificar bandido.
Por causa dos blogs sujos.
E do Mino.
E jornalista bandido bandido é.
Não era.
Paulo Henrique Amorim
Primeiro foi o Merval Imortal.
Depois, a Urubóloga.
Agora, é o patrão.
Na pág. 6 da edição impressa, o Globo desta terça-feira publica furibundo editorial com o título “Roberto Civita não é Rupert Murdoch”.
(É pior !)
É claro que os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – denunciam uma “tentativa de atemorizar a imprensa”.
É o mesmo argumento contra a Ley de Medios: é uma “tentativa de amordaçar” o direito de Robert(o) Civita e o Globo derrubarem governos trabalhistas.
É o que eles chamam de “liberdade de imprensa”.
Servir invariavelmente à Casa Grande, como diz o Mino Carta.
A certa altura, os filhos do Roberto Marinho – eles não têm nome próprio – acusam “blogs, veículos de imprensa de chapa branca” e “reportagens de tv”.
Isso deve ser com a TV Record, que melou o mensalão e mostrou os áudios das edificantes conversas do Carlinhos Cachoeira com a Veja, munida de sua liberdade de imprimir.
Deve ser também com a turma dos blogs sujos do Barão de Itararé.
Eles se reunem em Salvador, agora, no dia 25, para celebrar seu III Vitorioso Encontro, inflamados por duas frases sugeridas pelo Ministro Ayres Britto (aquele que abriu a janela do STF para entrar o sol, depois de seis anos de sombras), fixadas em banners iluminados:
“A liberdade de expressão é a maior expressão da liberdade”, de Ayres Britto.
E “o excesso de liberdade se cura com mais liberdade”, de Tocqueville.
(Clique aqui para ler “Barão de Itararé convida Ayres Britto para encontro de blogs sujíssimos”.)
Sobre o veículo “de imprensa chapa-branca” … isso deve ser com o Mino.
Compreende-se o desespero dos filhos do Roberto Marinho.
A Globo e a Veja são a corda e a caçamba.
Sem a Globo, a Veja não ia mais a lugar nenhum.
Não passaria de uma revisteca provinciana à beira da extinção e que, mal e mal, sustenta uma editora mais combalida, ainda.
A Globo é o balão de oxigênio do Robert(o) Civita.
Por que ?
Porque a Globo pega o detrito sólido de maré baixa da Veja, extraído de duzentos telefonemas ao Carlinhos Cachoeira, e transforma em Chanel #5.
É crime, sim.
O Robert(o) Civita é pior que o Rupert.
Porque a televisão do Rupert (na Inglaterra) não tem o alcance que a Globo tem no Brasil.
E na Inglaterra uma TV não ousaria fazer o que a Globo faz aqui: sistematicamente tentar derrubar os presidentes e governadores trabalhistas.
O jornal nacional criou agora uma seção fixa que se chama “o Brasil é uma m…”.
Nesta segunda-feira, descobriu uma cidade de mil habitantes no interior do Maranhão que tem uma estação rodoviária, mas não tem ônibus.
Culpa do Lula e da Dilma !
A Globo é a próxima na fila.
E essa fila anda.
O Brasil tem um encontro marcado com os filhos do Roberto Marinho, aquele que simulou um atentado para fingir que era vítima e, não, cúmplice do regime militar.
O regime militar acabou.
E os filhos do Roberto Marinho, mesmo com a ajuda do Miro, não são o Roberto Marinho.
Como o Robert(o) Murdoch não é o “seu” Vitor Civita.
Que não ia entregar o patrimônio nas mãos de um Policarpo.
A batata da Globo também assa.
A Ley de Medios vem aí assim como o fim da Lei da Anistia.
Porque, hoje, no Brasil, ficou mais fácil identificar bandido.
Por causa dos blogs sujos.
E do Mino.
E jornalista bandido bandido é.
Não era.
Paulo Henrique Amorim
Do Blog CONVERSA AFIADA.
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