quarta-feira, 2 de maio de 2012

O que as Organizações Serra têm a declarar sobre os crimes da Veja?


A partir dos documentos da Operação Montecarlo, tornados públicos, fica claro e cristalino que a Veja, em associação com o crime organizado – leia-se Carlinhos Cachoeira – cometeu crimes inaceitáveis em países democráticos.
Ninguém tem mais dúvidas de que o chefe do crime organizado no Centro-Oeste, Carlinhos Cachoeira, abastecia a Veja (via Policarpo Jr., seu editor) com informações obtidas a partir de um esquema ilegal de escuta e vídeos.
Desde o vídeo que iniciou o que o Roberto Jefferson e as Organizações Serra chamaram de “mensalão”, até a recente matéria onde, através da violação de domicílio e suborno aos administradores do Hotel Naoum, foram realizadas gravações para produzir matéria sensacionalista sobre Zé Dirceu.
Esse comportamento da Veja em nada difere do de Murdoch, que está sendo processado no Reino Unido.
Acrescento que essa ação é ilegal, pois somente pode ser feita escuta ou gravação de vídeo, em investigações policiais e, sempre, com um mandado judicial autorizando essa ação.
Então está claro: a Veja utilizou meios ilegais e criminosos para fazer suas matérias sensacionalistas, com o objetivo explícito de golpe contra o governo – constituído democraticamente – de Lula e, agora, contra o governo Dilma.
A Veja fez ação criminosa e, como se não bastasse, se associou ao crime organizado para um intento golpista, via o Poderoso Chefão Dom Carlos Cachoeira.
Dito isso, vem a pergunta:
O que as Organizações Serra (Globo, Folha e Estadão, entre outros) têm a declarar sobre isso?
Que os fins justificam os meios?
Que para denunciar bandidos (na verdade, inimigos políticos) tem que se associar a bandidos?
Que a tal “liberdade de imprensa” justifica qualquer ato ignóbil?
Pelo menos no Reino Unido a imprensa e a população não pensam assim…
Por isso defendo a imediata convocação de Roberto Civita e de Policarpo Júnior para explicarem mais detalhadamente essa relação político-criminosa com o Cachoeira.
E pergunto ao Procurador Geral da República o que falta para ele abrir investigação contra a Veja.
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