“Testemunha chave do modo de agir da
quadrilha goiana, o ex-prefeito de Anápolis, que apontou as digitais de
Cachoeira na denúncia que deu origem ao mensalão, pretende revelar a conexão
entre Marconi Perillo e José Serra na área da educação; segundo ele, a
caixa-preta da política brasileira
Brasil 247
Observador atento da realidade goiana, Ernani de Paula conviveu de perto com vários personagens da crise atual. Entre eles, Carlos Cachoeira, que é de Anápolis, Demóstenes, que se elegeu com os votos da cidade, Marconi Perillo, que, como governador, decretou intervenção no município, e Marcelo Limírio, dono de laboratório e sócio de Demóstenes numa faculdade.
Limírio, que é dono da Neoquímica e já contratou diversos assessores de imprensa, temendo ser o próximo alvo da Operação Monte Carlo, comprou uma fazenda que pertencia a Ernani de Paula, na cidade de Anápolis. “A minha antiga fazenda, chamada Barreiro, se tornou um ponto de encontro entre Cachoeira, Demóstenes e Limírio”, diz Ernani de Paula ao 247. “E isso apareceu até no inquérito da Polícia Federal”.
Dos remédios à educação
Anápolis, que já foi governada por Ernani de Paula, se tornou a capital nacional dos remédios genéricos, quando o ministro José Serra, na Saúde, aprovou a lei que permitiu a produção desses medicamentos. “Foi assim que o Carlinhos Cachoeira começou a migrar para o ramo das atividades legais”, diz Ernani de Paula.
Em Anápolis, o bicheiro se tornou dono do
laboratório Vitapan, que hoje é controlado por sua ex-mulher Adriana Aprígio. E
foi na condição de empresário do ramo farmacêutico – e não mais como
“empresário de jogos” – que Cachoeira passou a se apresentar às autoridades.”
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