Do Amigos do Presidente Lula - 10/5/2012 |
03-08-2011 - Sessão da CCJ do Senado
presidida pelo senador Demóstenes Torres para sabatinar o
procurador-geral da República Roberto Gurgel, para reconduzi-lo à
chefia do Ministério Público Federal.
Se Gurgel tivesse aberto inquérito contra Demóstenes na Operação Vegas em 2009, essa cena não teria existido.
Se Gurgel tivesse aberto inquérito contra Demóstenes na Operação Vegas em 2009, essa cena não teria existido.
O
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, insinua que a operação
Monte Carlo foi produto de sua ação, por "estratégia de investigação".
Essa versão não consegue explicar porque houve um período de mais de um
ano entre o fim da Operação Vegas e o início da Operação Monte Carlo.
Coincide com o período eleitoral de 2010, onde o senador Demóstenes
Torres (ex-DEM-GO) foi reeleito, e sabe-se lá quantos deputados da
bancada de Cachoeira também foram eleitos ou bem votados para conseguir
cargos influentes.
Para complicar, aparecem versões diferentes, vindas da Polícia Federal.
Deu na coluna do jornalista Leandro Mazzini:
Recusa de Gurgel incentivou operação Monte Carlo
Os delegados da Polícia Federal das operações Vegas (2009) e Monte Carlo (2012) estão possessos com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel. Foi depois da recusa de Gurgel de enviar ao STF o inquérito da Vegas, há dois anos, que a PF resolveu entrar a fundo em nova fase da investigação que resultou na Monte Carlo, e descobriu mais tentáculos políticos de Carlinhos Cachoeira. Sob sigilo absoluto, sem conhecimento do Ministério Público e até da Justiça, a PF montou um QG na sede do Instituto Chico Mendes, no Setor Sudoeste em Brasília, e finalizou a Monte Carlo.
Contra ataque
O delegado Raul Marques, na CPI, disse que Gurgel engavetou o inquérito. E que sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, foi quem deu o recado de que seguraria.
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