sexta-feira, 11 de maio de 2012

Veja exaltava ética e moralidade de bandido

As vulnerabilidades jurídicas da defesa da Veja
Luis Nassif Online
Por CDM 

Comentário no post "Os encontros entre Policarpo e o grupo de Cachoeira"

Nassif,

Um ponto que pode detonar de vez na CPI a linha de defesa da Veja e que aparentemente ainda não foi explorado é a triangulação Cachoeira - Demóstenes - Veja.
Vejamos: a Veja aponta que não há problema em ter fonte "bandida", ou seja, reconhece que  sabia os problemas morais e criminais da fonte Cachoeira. Isso eles mesmos já admitiram. Mas a Veja tinha no Demóstenes uma mega referência, dava páginas amarelas, tratava-o como paladino da moralidade.
Mas se ficar claro nas ligações telefônicas, como parece óbvio demonstrar, que a Veja sabia das ligações entre o Demóstenes e o Cachoeira, ou seja, se a Veja sabia que o Demóstenes tinha rabo preso e também se constituia numa fonte "moralmente" inadequada, ou mesmo "bandida", a pergunta que fica é:
Que tipo de crime a Veja comete quando coloca reiteradamente em suas páginas como paladino da moralidade um homem que a própria revista, COMPROVADAMENTE, sabia que tinha relações bandidas e era membro da gangue do Cachoeira?
Para nós que estamos fartos de saber dessas ligações pode parecer banal, mas sob o ponto de vista jurídico-político isso não é trivial.
Simplesmente implode a linha de defesa que a Veja adotou até agora.

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