segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A verdadeira liberdade de expressão

Rodolpho Motta Lima, Direto da Redação

Os grandes jornais e revistas brasileiros – “grandes” no sentido do quase monopólio que imprimem ao processo de informação entre nós – andam agitados, repercutindo as críticas da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), que , com a desculpa fácil da liberdade de expressão, na realidade busca opor-se a qualquer controle dos meios de informação, esquecendo convenientemente, na sua linha argumentativa, que os marcos regulatórios nesse campo existem na maioria dos países do chamado mundo desenvolvido.
Em princípio, é inatacável a tese de que um país livre exige uma imprensa livre. Mas a imprensa só pode ser digna de ostentar esse rótulo se os seus donos propiciarem a verdadeira liberdade de informar, se estimularem o trânsito de todas as ideias , se realmente instituírem o contraditório como princípio maior das suas atividades de órgão formador da opinião pública. Mas...será que é isso mesmo que acontece na grande mídia nacional? Estarão os brasileiros tendo acesso igualitário a todos os ângulos dos fatos noticiados?
A mais insignificante das amebas, se tivesse um dom mínimo de raciocínio, perceberia que a mídia hegemônica , no Brasil, praticamente fala sozinha, faz e desfaz verdades e assume, de modo tão conveniente quanto oportunista , a postura de um verdadeiro partido político de oposição. Não por acaso, ganhou em muitos sites da internet a sugestiva sigla de PIG (Partido da Imprensa Golpista). Não é um apelido destituído de razão ou fruto , como se quer fazer crer, do sectarismo de esquerdistas, petistas, lulistas , comunistas e outros rótulos usados para desqualificar os que criticam esse panorama pouco ou nada democrático por onde circula a informação. Que brasileiro desconhece , por exemplo,nas Organizações Globo, a fragrante e permanente disposição de desqualificar os últimos Governos, para inviabilizar os projetos de alcance popular que contrariam os interesses dos elitistas de sempre? Basta acompanhar as pautas de seus jornais, emissoras de rádio e tevê, para perceber a eleição constante, monocórdia, de temas destinados a desestabilizar o Governo (este Governo atual, entenda-se, porque houve outros, em outras épocas, que mereceram os entusiásticos apoios globais, como os da ditadura e os do recente neoliberalismo).”
Artigo Completo, ::AQUI::

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