Atual presidente da Assembléia Legislativa de São Paulo, o tucano Barros Munhoz foi prefeito de Itapira, interior de São Paulo, até 2004.
De acordo com o Ministério Público de São Paulo há cinco denúncias de corrupção em curso contra o antigo prefeito. Uma delas começou a ser julgada no Tribunal de Justiça, e o juiz relator votou pela condenação a 6 anos prisão. O revisor votou pela absolvição e faltam 23 votos. O julgamento continuará em novembro (confira a notícia aqui).
Terminado o mandato de prefeito, Munhoz estava sem cargo no início de 2005.
José Serra, recém empossado prefeito de São Paulo, o nomeou subprefeito de Santo Amaro, num dos vários casos de aparelhamento da máquina pública com políticos aliados de Serra, vindos de outras cidades ou de outros estados, que ficaram sem cargo.
Na primeira oportunidade, 15 meses depois, Barros Munhoz largou o cargo para concorrer a deputado estadual em 2006.
Como pode um prefeito do interior fazer as malas para São Paulo, caindo de paraquedas para administrar uma região da capital, onde ele não vivia, nem vivenciava os problemas?
Em 2005, Serra loteou outras 13 subprefeituras com políticos vindo de fora que estavam sem cargo.
Isso prova, mais uma vez, que José Serra mente quando fala que "não faz loteamento político de cargos".
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