“Marco Aurélio Mello e Celso de Mello foram
responsáveis pelos maiores arroubos retóricos no clímax do julgamento da Ação
Penal 470. Um citou o número 13 do PT e comparou o partido à mafia italiana.
Outro, ao PCC e ao Comando Vermelho, afirmando ainda que os réus, como José
Genoino e José Dirceu, devem ser punidos como delinquentes – aliás, por que não
enforcá-los? Talvez tenha sido coincidência que tudo isso tenha ocorrido a
apenas seis dias das eleições. Talvez
Brasil 247
Este 22 de outubro de 2012 é o dia que,
para o bem ou para o mal, entrará para a história do Supremo Tribunal Federal. A
data em que dois ex-presidentes do partido político mais votado no primeiro
turno das eleições municipais – José Dirceu e José Genoino – foram
mandados para a forca como bandidos comuns e condenados como quadrilheiros.
Talvez tenha sido coincidência que o auge
do julgamento do mensalão ocorresse a seis dias das eleições municipais. Outra
possível coincidência, a edição do Jornal Nacional, que emendou a propaganda de
José Serra com o noticiário sangrento sobre o tema. E que destacou,
naturalmente, as peças de retórica mais ousadas. Ambas partiram dos dois
“Mellos” do Supremo Tribunal Federal: o decano Celso de Mello e o sempre
surpreendente Marco Aurélio Mello.
É possível que haja razões jurídicas para
condenar boa parte dos réus da Ação Penal 470. Mas o dia de hoje ficará marcado
como a data em que dois ministros preferiram trilhar um caminho político na
suprema corte.”
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Um comentário:
Deveria abrir um inquérito ou coisa que o valha para decidir sobre a expulsão desses dois.
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