Funcionários do Tribunal
Superior Eleitoral são exonerados; conforme o Diário Oficial, caíram o
diretor-geral Alcidez Diniz, homem de confiança da presidente da Corte,
Carmem Lúcia (à esq.), e a secretária de Controle Interno Mary Ellen
Madruga; motivo: pagamentos de R$ 9,5 milhões em horas extras, entre
setembro e novembro, a funcionários; servidores acabaram ganhando mais
que ministros
Nem a Justiça Eleitoral, instituição em que, segundo as
pesquisas, os brasileiros confiam, escapa dos escândalos de corrupção.
Desta vez, na forma de pagamentos irregulares de horas extras a quase
600 servidores públicos lotados na instituição. Em razão de gastos
nessas rubrica de R$ 9,5 milhões entre os meses de setembro e novembro
do ano passado, foram exonerados de seus cargos o diretor geral do
Tribunal Superior Eleitoral, Alcidez Diniz, e a secretária de Controle
Interno e Auditoria do TSE, Mary Ellen Gleason Gomide Madruga. Diniz era
homem de confiança da ministra Carmem Lúcia, presidente da Corte, e
assumiu o cargo na gestão dela. Mary Ellen, no mês de novembro,
recebeu R$ 26 mil apenas em horas extras.
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