terça-feira, 26 de junho de 2012

Alta na criminalidade desnorteia Alckmin em SP


“Homicídios, roubos de veículos, de cargas, arrastões a restaurantes e edifícios, estupros, assassinatos de PMs, ônibus incendiados...; estatíticas de crimes crescem assustadoramente no maior Estado do País; polícias militar e civil descoordenadas; pcc presente; fica por isso, governador?

Marco Damiani, Brasil 247

O Estado de São Paulo das gestões Geraldo Alckmin (2001-2006 e 2011-...) intercaladas pelo governo de José Serra (2007-2010) está em alta. Em alta de insegurança. Estatísticas sobre criminalidade divulgadas na segunda-feira 25 pela Secretaria de Segurança Pública traduziram em números a sensação generalizada de medo social instalada na população, tanto na capital como no interior. Sob o impacto da morte em combate ou sob atentados e emboscadas de nada menos que 40 policiais militares desde o início do ano, quase duas dezenas de arrastões a restaurantes nos últimos tempos, mais de uma dezena a edifícios residenciais e no mesmo dia em que dois ônibus foram incendiados na periferia sob ordens, suspeita-se, dos chamados soldados do PCC – o Primeiro Comando da Capital --, as estatísticas confirmaram o que pode ser visto a olho nu.

- 16,3% a mais de homicídios;

- aumento de 16,7% nos casos de estupro;

- crescimento de 26% no roubo de veículos, e de 8,6% no de furtos;

- 10,9% a mais em roubo de cargas.

Os porcentuais se referem aos primeiros cinco meses deste ano. Os assassinatos crescem pelo terceiro mês consecutivo, enquanto os roubos aumentaram pelo quinto período seguido em relação a 2011. Na maior capital do País, bairros como a Lapa, por exemplo, que já foi um lugar para boa compra e venda de automóveis, hoje se destacam nos rankings de roubos a carros, com cerca de 500 ocorrências só este ano. Na região de Nossa Senhora do Ó, na zona norte, os crimes desse tipo cresceram 188% desde janeiro. Entre as 93 delegacias paulistanas, nada menos que 73 tiveram elevação no número de roubo a carros – e 60 apresentaram crescimento no registro de roubos de outros bens.”
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