quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Analista de pesquisas do Estadão opina sobre os números do IBOPE

Do Blog do Favre.


Mulheres nunca tiveram tanta intenção de voto para presidente

  • 17 de fevereiro de 2010
  • 21h23
  • Por Jose Roberto de Toledo

Se quisesse, Lula poderia usar seu bordão para constatar que “nunca antes na história desse país” as mulheres tiveram tanta intenção de voto para presidente. Somando-se os eleitores potenciais de Dilma Roussef (PT) e Marina Silva (PV) no Ibope, percebe-se que, pela primeira vez, um terço do eleitorado brasileiro está disposto a ser governado por uma mulher. No cenário sem Ciro Gomes, esse percentual sobe de 33% para 38%.

É um fato histórico, que Lula poderia explorar porque, afinal, ambas as candidatas foram ou são ministras do seu governo. Marina saiu por ter sido fritada, mas, ainda assim, tem uma boa relação com o presidente.

Se uma das duas vier a ser eleita, a imprensa internacional já tem manchete: depois de um operário, Brasil elege uma mulher presidente. Em um país onde menos de 10% das cadeiras no Congresso são ocupadas por mulheres isso, certamente, seria notícia.

Candidatura de Ciro ainda ajuda Dilma

  • 17 de fevereiro de 2010
  • 21h12
  • Por Jose Roberto de Toledo

Esqueça o blablablá sobre uma eventual disputa entre Ciro Gomes, o PT e Lula. Como mostra o Ibope, a permanência do nome de Ciro entre os presidenciáveis mais ajuda Dilma Roussef do que atrapalha. Ao menos por enquanto.

No cenário sem o candidato do PSB, o maior beneficiário da saída de Ciro continua sendo José Serra, principal rival de Dilma. Dos 11% de Ciro na mais recente pesquisa Ibope, nada menos do que cinco pontos vão para o candidato tucano quando o candidato do PSB não é citado entre os presidenciáveis. Dilma fica com apenas três desses pontos, e Marina Silva, com dois.

A saída precipitada de Ciro da disputa só levaria a duas especulações, nenhuma delas boa para Dilma: de que o tucano poderia ganhar no primeiro turno (ele tem 41% contra 38% de Dilma e Marina somadas), e de que Marina poderia abrir mão de sua candidatura para ser vice de Serra e atalhar seu caminho para o Planalto.

No que depender dos números das pesquisas, Ciro só sai da disputa (se sair) quando e se Dilma estiver cabeça a cabeça com Serra.

Dilma cresce entre os sem-candidato

  • 17 de fevereiro de 2010
  • 20h55
  • Por Jose Roberto de Toledo

A mais recente pesquisa Ibope mostra uma ascensão de Dilma Roussef, de 17% para 25%, entre novembro e fevereiro. Tudo indica que os oito pontos percentuais ganhos pela presidenciável do PT vieram, em grande parte, dos eleitores sem candidato. Os que responderam ao Ibope que não sabem em quem votar oscilaram de 12% para 9%, e os que declararam que votariam em branco ou anulariam foram de 13% para 11%.

Esses cinco pontos percentuais a menos do grupo de eleitores indecisos pode ter ido para Dilma à medida que sua imagem se populariza como candidata de Lula. Os três pontos restantes para explicar a ascensão da ministra podem ter vindo de Ciro Gomes (oscilou de 13% para 11%) e/ou de José Serra (foi de 38% para 36%). Marina Silva também ganhou: foi de 8% para 10%.

O crescimento de Dilma nas pesquisas de intenção de voto é esperado porque ela representa um governo com popularidade acima de 70%. Estranho seria o contrário, se ela continuasse abaixo de 20% apesar de todo o esforço de propaganda de Lula e do PT em torno do seu nome. Na verdade, apenas 1 cada 3 pessoas que aprovam o governo declaram voto na ministra. Daqui até a eleição ela terá que dobrar essa taxa para ter chance de bater Serra em um confronto direto.

Postado por Luis Favre
Comentários
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Um comentário:

jader resende disse...

Será sem duvida uma grande noticia internacional a posse de uma presidente.
Estou torcendo para isso, como uma grande maioria de brasileiro.
Tomei a liberdade de colocar um lins desta matéria em meu blog, muito obrigado.
Abraços