O presidente Lula chegou no domingo (21) a Cancún, no México, para participar da 2ª Cúpula da América Latina e do Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (Calc), e 21ª Cúpula do Grupo do Rio.
O encontro vai até terça-feira (23), quando a comitiva brasileira seguirá para Cuba, Haiti e El Salvador.
A agenda prevê a articulação das duas cúpulas latino-americanas, integração regional, desafios e oportunidades econômicas e ajuda ao Haiti.
Está prevista a adoção da Declaração de Solidariedade ao Haiti, com iniciativas a serem implementadas pelos países reunidos para apoiar o país mais pobre das Américas, e atingido por terremoto que matou cerca de 200 mil pessoas em janeiro.
Além da agenda oficial, dois temas importantes serão tratados pela chancelaria brasileira durante as cúpulas, a reintegração de Honduras à Organização dos Estados Americanos (OEA) e a demanda da Argentina de formalizar uma queixa contra a atividade petrolífera britânica nas ilhas Malvinas.
De acordo com a agência BBC, o governo brasileiro finalmente estaria disposto a reconhecer a eleição do presidente hondurenho Porfírio "Pepe" Lobo, ocorrida em 29 de novembro no ano passado, cinco meses após o golpe em Honduras contra o presidente Manuel Zelaya. Conforme a BBC, o Brasil faria o reconhecimento sob condições como a instauração de uma comissão da verdade que investigue o golpe.
Quanto à demanda argentina, um dos principais parceiros econômicos do Brasil, a presidente Cristina Kirchner quer que os países latino-americanos protestem contra a exploração de petróleo nas Ilhas Malvinas, sob domínio britânico. De acordo com a agência argentina Telam, Cristina considera a exploração de recursos naturais em áreas próxima ao seu país um “precedente perigoso”.
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