A mulher latinoamericana
“A semente brota, apesar das pedras”.
( Maria do Carmo Castro)
A mulher latinoamericana é, acima de tudo, uma lutadora. Impossível negar. Ela sempre se destacou nos vários campos do conhecimento humano. Basta um pequeno olhar na História dos países da América Latina e lá encontraremos sua presença marcante. Seja nos postos mais elevados seja nos postos mais humildes. A que ocupa os postos mais humildes, traz nas mãos calejadas e, à flor da pele, o sentimento da América oprimida por séculos de dominação , imposta pelos colonizadores, cuja crueldade foi inimaginável.
Infelizmente, ainda hoje, em pleno século XXI, esta mentalidade do atraso persiste. É só observar no nosso Congresso Nacional a postura truculenta de certos deputados e senadores, do sexo masculino e feminino, no que se refere à questão agrária. É um horror!...
Desde pequena e vivendo sempre sob o jugo da opressão machista, a mulher latinoamericana sente, desde cedo, o desejo ardente da liberdade. Quem não sonha com a liberdade?... Quem sabe se não foram os ventos das cordilheiras que trouxeram a semente da inconformação e a fizeram ir à luta?... Utopia?... Sim. Mas, possível. O fato é que ela se rebelou contra muita coisa, inclusive contra tudo que entorpece as consciências e impede de enxergar a realidade. A luta foi grande e valeu a pena.
Temos no Brasil o exemplo da nossa Ministra Dilma Rousseff que sofreu horrores por desejar um Brasil soberano, não serviçal e subserviente às conveniências imperialistas.
Esta semente e este desejo de libertação não são fantasias. Foram os anseios e a saga do Che. São agora da Ministra Dilma, sobrevivente de um período insano da nossa América Latina. Ele não conseguiu, mas, apontou o caminho. Hoje, os tempos são outros e, infelizmente, às custas de muitos mártires. Dilma vai conseguir concretizar estes sonhos porque o POVO BRASILEIRO assim o quer.
É preciso, no entanto, que esta semente de libertação, habite o peito de cada cidadão latinoamericano, porque, só assim, a América será liberta.
Escrito por Leda Ribeiro – Colaboradora do Blog
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