Acabo de ler que um jornal gaúcho critica o histórico politizado da Campanha da Fraternidade. Como poderia ser diferente? A Política está em tudo e, como deve servir a todos, tem que ser o mais democrática possível. Isto é incontestável. Este ano o tema abordado é ECONOMIA E VIDA. O jornal fala que a campanha demoniza o agronegócio. O lema, me parece (não li o texto-base deste ano) é VOCÊS NÃO PODEM SERVIR A DEUS E AO DINHEIRO (Mt 6,24). Há séculos as Igrejas pregam isto, mas, infelizmente, fica apenas na teoria. Quando algum setor tenta unir teoria e prática (Práxis) é altamente rejeitado, tiram-lhe o espaço de luta, como aconteceu recentemente na América Latina.
Como separar a ECONOMIA da VIDA. Não é o econômico que determina tudo? Quem detém o poder econômico tem sob sua responsabilidade a VIDA de muitas pessoas. Se possui os meios de produção (fazendas, empresas, lojas...) deveria ter o bom-senso de dividir melhor a riqueza gerada pelo trabalho de outrem. Mas, não pensam assim. O negócio é acumular cada vez mais. Saem criticando a Campanha da Fraternidade porque todo ano ela aborda um tema que mexe com as consciências de muitos. Por pouco tempo... Quando Jesus diz que "Não se pode servir a dois senhores" ele está condenando a acumulação do capital e conclamando todos para a criação de um mundo mais humano. Ou servimos a Deus e criamos na terra uma sociedade mais justa (O Reino de Deus) ou servimos ao dinheiro que cria o individualismo e o egoísmo. Esses dois senhores (Deus e dinheiro) são incompatíveis. A escolha é de cada um de nós.
Jesus morreu crucificado (como muitos morrem hoje de outras maneiras) porque queria um mundo mais humano, de acordo com o Projeto de Deus. Mas, como o Pai não interfere nas decisões dos homens, esses crimes continuam a acontecer. E como muitos não lutam, a História custa a mudar.
De parabéns estão os organizadores da Campanha da Fraternidade pela coragem de, todo ano, trazererem à baila temas e lemas que ajudam o Povo de Deus a refletir sobre suas condições de vida apontando para gestos concretos de libertação total do ser humano.
Escrito por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
Como separar a ECONOMIA da VIDA. Não é o econômico que determina tudo? Quem detém o poder econômico tem sob sua responsabilidade a VIDA de muitas pessoas. Se possui os meios de produção (fazendas, empresas, lojas...) deveria ter o bom-senso de dividir melhor a riqueza gerada pelo trabalho de outrem. Mas, não pensam assim. O negócio é acumular cada vez mais. Saem criticando a Campanha da Fraternidade porque todo ano ela aborda um tema que mexe com as consciências de muitos. Por pouco tempo... Quando Jesus diz que "Não se pode servir a dois senhores" ele está condenando a acumulação do capital e conclamando todos para a criação de um mundo mais humano. Ou servimos a Deus e criamos na terra uma sociedade mais justa (O Reino de Deus) ou servimos ao dinheiro que cria o individualismo e o egoísmo. Esses dois senhores (Deus e dinheiro) são incompatíveis. A escolha é de cada um de nós.
Jesus morreu crucificado (como muitos morrem hoje de outras maneiras) porque queria um mundo mais humano, de acordo com o Projeto de Deus. Mas, como o Pai não interfere nas decisões dos homens, esses crimes continuam a acontecer. E como muitos não lutam, a História custa a mudar.
De parabéns estão os organizadores da Campanha da Fraternidade pela coragem de, todo ano, trazererem à baila temas e lemas que ajudam o Povo de Deus a refletir sobre suas condições de vida apontando para gestos concretos de libertação total do ser humano.
Escrito por Leda Ribeiro (Colaboradora do Blog)
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