sexta-feira, 16 de abril de 2010

Com 657 mil vagas abertas, emprego bate recorde no 1º tri

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Carlos Lupi: as condições da economia devem fazer de abril o mês com maior geração de empregos da história

Fernando Travaglini, de Brasília – VALOR

O país registrou geração recorde de empregos no primeiro trimestre do ano. Foram 657,3 mil postos de trabalho com carteira assinada criados entre janeiro e março. Foi o melhor desempenho para o período de toda a série histórica e 19% superior aos primeiros três meses de 2008, recorde anterior, segundo dados do Ministério do Trabalho. Em março, os novos postos somaram 266,4 mil, também recorde para o período.

O ministro do Trabalho, Carlos Lupi, afirmou que as condições da economia devem fazer de abril o mês com maior geração de empregos da história. Segundo ele, os novos postos podem ficar entre de 340 mil a 360 mil. O recorde anterior é de junho de 2008, quando foram criados 309 mil novas vagas. “Vamos viver o melhor abril, o melhor semestre e o melhor ano da geração de empregos”, afirmou.

Segundo o ministro, a economia apresenta forte aquecimento e o mercado de trabalho é um dos melhores indicadores. Ele citou como exemplo o setor agrícola, que vive época de plantio, além da retomada da indústria. “Toda a cadeia produtiva vai continuar se recuperando e agora a reação forte vem dos setores exportadores, como calçadista, têxtil, metalúrgico e automobilístico.”

Todos os 25 subsetores da economia tiveram expansão do emprego, com 15 deles atingindo patamar recorde. O setor de serviços trouxe a maior geração de março, com 106,4 mil novas vagas. Tanto a indústria de transformação (72,4 mil) como a de construção civil (38,6 mil) bateram recorde pelo terceiro mês seguido. A agricultura criou 10 mil postos. “Alguns setores demitiram precipitadamente. Os estoques praticamente zeraram e está havendo necessidade de reposição”, disse.

O salário médio dos novos contratados também se manteve em alta, com aumento real (descontado o INPC) de 4,37% no primeiro trimestre em relação ao mesmo período do ano passado, pulando de R$ 782,53 para R$ 816,70.

Se os dados projetados pelo ministro para este mês se confirmarem, o país deve atingir um milhão de empregos nos primeiros quatro meses do ano, metade da meta fixada para 2010. Ainda assim, Lupi não revisou a projeção para o ano – mais de 2 milhões de novas vagas formais em todo o país.

O mercado, no entanto, já trabalha com números maiores. De acordo com o departamento de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, “a geração líquida de emprego formal surpreendeu positivamente em março”. O banco avalia que a média dos últimos três meses atingiu 221,4 mil novas vagas, já descontando os efeitos sazonais, o que, em termos anualizados, equivale a algo próximo de 2,65 milhões de novos postos de trabalho, contra 2,5 milhões em fevereiro, diz texto da análise. É esperada, no entanto, uma desaceleração do ritmo ao longo do ano.

“A surpresa positiva deste resultado, em conjunto com os demais indicadores de atividade conhecidos até agora, corroboram um ritmo forte de crescimento do PIB no primeiro trimestre deste ano. Diante disso, reforçamos a expectativa de que a geração líquida de empregos formais chegará a 2,1 milhões neste ano, o que, no entanto, considera uma desaceleração da geração média mensal de empregos até o fim deste ano.”

Postado por Luis Favre
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