Após o resultado do leilão de Belo Monte, a Casa Civil enviou recados duros às três maiores empreiteiras do país -Odebrecht e Camargo Corrêa, que desistiram de participar, e Andrade Gutierrez, do consórcio perdedor. No entender do governo, a construção da usina mostrará ao país que acabou o oligopólio das gigantes do setor. Se depender de Lula, Belo Monte será feita por empresas menores, “as barrageiras dos novos tempos”, na definição de um colaborador do presidente. A estratégia, acredita o Planalto, elevará a concorrência, barateando as obras. Há fila de construtoras menores interessadas em Belo Monte. Atônitas, as grandes dizem não entender a “ira” do governo. E apostam que a administração -a atual ou a próxima- acabará implorando a elas que voltem ao jogo.
Que coisa, hein? E quem será a nova administração dos sonhos para estas empreiteiras? Seria a mesma que quer acabar com seu oligopólio? Ninguém nega a capacidade técnica destas grandes empresas de engenharia. Mas é bom que elas se acostumem com a livre concorrência que, da boca pra fora, defendem.
Tem muito trabalho para elas, mas não da forma e no preço que quiserem.
Isso não pode mais.
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