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Acompanhei as coberturas das tragédias provocadas pelas enchentes em São Paulo e no Rio de Janeiro, pelo Jornal da Globo, e tive a sensação de estar no circo.
Na tragédia do Rio, entretanto, além de Waack, outro palhaço mostrou a cara no video. O palhaço Jabor.
Acusou, com o dedinho em riste na tela, que a população pobre "está à mercê de décadas de governantes irresponsáveis e corruptos".
Nem menção a São Pedro.
Fico pensando no que leva dois sujeitos como o Waack e o Jabor, nesta altura da vida, a se prestar ao papel de palhaços. Se trabalhassem no circo, seriam aplaudidos. Na TV, tornam-se desacreditados.
Em São Paulo, passada a enchente, bairros inteiros continuaram submersos. Nenhuma crítica às autoridades. No Rio, uma cidade geograficamente mais suscetível a enchentes - pelas encostas, morros ocupados e proximidade do mar - a culpa recaiu diretamente sobre os governantes locais.
Não quero entrar no mérito das responsablidades; não vou incorrer no erro de acusar sem conhecimento. Tenho a sensação de que estas tragédias, que ocorrem a cada 50 anos, não podem se revitadas. Acredito que a reponsabilidade dos governos é na assistência às vitimas.
Minha certeza é quando à tendenciosidade das coberturas. Em São Paulo, governo estadual e municipal são protegidos pela midia. No Rio, acusada.
Pelo menos, quando perderem o emprego, podem procurar emprego no circo ...
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