O articulista Fábio Campos, do jornal O Povo, escreveu texto, em sua Coluna Política, intitulado FLORES PARA UM DEMOCRATA, análise sobre o primeiro gesto político da mineira Dilma Rousseff, na campanha eleitoral, de depositar flores no túmulo de Tancredo Neves.
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior
Posso até concordar ipis litteris com tudo o que o jornalista escreveu, à exceção de uma palavra na última frase, a qual se refere a Dilma Rousseff (a frase é a expressão da verdade, concordo com ela, mas em relação a Dilma a palavra é, digamos, injusta, inapropriada, no mínimo inconveniente). Diz o amigo: “A democracia é o sistema político que permite que até os que pegaram em armas para implantar uma ditadura cheguem ao poder através do voto”. A palavra mal colocada é implantar; o correto, a meu ver, caro Fábio, no caso específico da ex-ministra da Casa Civil e pré-candidata à presidência da República, é que pegou em armas sim, mas não foi para implantar uma ditadura, e sim derrubar (essa é a palavra correta), para ser específico, uma junta militar instalada por uma ditadura civil militar, este, sim, um estado militar ilegal e terrorista.
É muito importante frisar essa diferença. É fundamental esclarecer a ministra Dilma quando jovem lutava pelo retorno de uma democracia de fato e de direito, pois o homem que a ditadura derrubou estava na Presidência da República de forma legalmente, respaldada, porque eleito pelo voto direto do povo e já eleito duas vezes, meu caro Fábio, pois naquela democracia plena se votava até para a vice-presidência, e João Goulart, antes, já tinha sido eleito vice-presidente de JK e estava legitimado para exercer a presidência da República mais que o próprio presidente Jânio Quadros, pois tivera mais votos que ele, sabias? Essa verdade o sistema não deixa a história saber.
O que estava em vigor no Brasil era uma democracia efervescente, pulsante, reformista, verdadeira, isso sim. E não a mentira programada pela CIA em Wasgtinton da preparação para transformar o Brasil em uma república comunista satélite da cortina de Ferro, ou, melhor digo, da cortina de Bambu (lembra? Jango estava na China) onde os
vermelhos e (ou) amarelos comiam no espeto criancinhas fritas no café da manhã e só iam dormir depois de tomar uma sopa de velhinhos, e vai por aí... Isso quem dizia eram os vendilhões da pátria, os mesmos que fizeram o Plano Cohen e a ditabranda, como diz o pig do millenium, que espero sinceramente não consigam cooptar o grande jornalista para suas fileiras Não vamos deixar que eles enganem, o povo brasileiro, pela terceira vez, meu bom Fábio, maculando, rasgando das páginas de história a luta do movimento legalista pelo restauro da democracia de pleno direito. A Dilma pegou em armas, outros correram. Cada um com sua história.
É muito importante frisar essa diferença. É fundamental esclarecer a ministra Dilma quando jovem lutava pelo retorno de uma democracia de fato e de direito, pois o homem que a ditadura derrubou estava na Presidência da República de forma legalmente, respaldada, porque eleito pelo voto direto do povo e já eleito duas vezes, meu caro Fábio, pois naquela democracia plena se votava até para a vice-presidência, e João Goulart, antes, já tinha sido eleito vice-presidente de JK e estava legitimado para exercer a presidência da República mais que o próprio presidente Jânio Quadros, pois tivera mais votos que ele, sabias? Essa verdade o sistema não deixa a história saber.
O que estava em vigor no Brasil era uma democracia efervescente, pulsante, reformista, verdadeira, isso sim. E não a mentira programada pela CIA em Wasgtinton da preparação para transformar o Brasil em uma república comunista satélite da cortina de Ferro, ou, melhor digo, da cortina de Bambu (lembra? Jango estava na China) onde os
vermelhos e (ou) amarelos comiam no espeto criancinhas fritas no café da manhã e só iam dormir depois de tomar uma sopa de velhinhos, e vai por aí... Isso quem dizia eram os vendilhões da pátria, os mesmos que fizeram o Plano Cohen e a ditabranda, como diz o pig do millenium, que espero sinceramente não consigam cooptar o grande jornalista para suas fileiras Não vamos deixar que eles enganem, o povo brasileiro, pela terceira vez, meu bom Fábio, maculando, rasgando das páginas de história a luta do movimento legalista pelo restauro da democracia de pleno direito. A Dilma pegou em armas, outros correram. Cada um com sua história.
Luiz Edgard Cartaxo de Arruda Junior
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