sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

FHC não tem moral para falar de Amaury porque é réu por fraude na Privataria Tucana

O ex-presidente FHC tenta desqualificar o autor do livro "A Privataria Tucana", o premiado jornalista Amaury Ribeiro Jr., dizendo que ele é indiciado por quebra de sigilo (*). FHC acha que com isso desestimularia os outros a lerem o livro.

Mas o autor do livro não recorre só ao gogó para contar as roubalheiras na privataria de FHC e Serra,  ele usa farta documentação que pode ser facilmente confirmada a autenticidade.

Além disso, se qualquer indiciamento fosse critério para desqualificar uma pessoa, o que dizer do próprio FHC que é réu por fraude no edital de licitação na privataria da Vale? (quem é réu, ainda nao é culpado, mas está numa fase posterior ao indiciamento, quando um juiz já aceitou a denúncia, abrindo processo, por considerá-la suficientemente fundamentada para ir a julgamento).

Conforme já cansamos de escrever aqui, desde agosto de 2007, e que pode ser conferido no Tribunal Regional Federal da Primeira Região, ...


 
O "sumiço" de 9,688 bilhões de toneladas em reservas de minério de ferro:

Em maio de 1995, a Vale informou oficialmente à Securities and Exchange Commission - SEC, órgão responsável pela fiscalização do mercado de ações norte-americano - que suas reservas de minério de ferro nas minas do Sistema Sul, todas localizadas em Minas Gerais, totalizavam 7,918 bilhões de toneladas.

No edital de venda da empresa (item 6.5.1), o Sistema Sul aparece com apenas 1,4 bilhão de toneladas, ou seja, 6,518 bilhões de toneladas a menos (e o tucano Aécio Neves ainda defende essa patranha contra o Estado de Minas Gerais).

A Vale informou à SEC que as reservas minerais do complexo de Carajás, situado no Pará, eram de 4,970 bilhões de toneladas. No edital, as reservas de Carajás foram estimadas em 1,8 bilhão de toneladas - 3,170 bilhões de toneladas a menos.


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(*) O próprio Amaury conta a história deste indiciamento em seu livro.

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