O Ministério da Saúde lançou uma nova campanha para combater o fumo |
JAMAICA - Envolto em densa névoa, Fernando Henrique Cardoso criticou a
proibição do uso de aditivos aromatizados em cigarros. "A Noruega e a
Suíça legalizaram a mistura de orégano, hortelã, páprica e cominho ao
fumo. Nossa legislação está muito atrasada", disse o ex-presidente,
enquanto mordia uma respeitável fatia de bolo de chocolate com requeijão
e doce de leite. A declaração foi prontamente apoiada por Marcelo D2,
Fernando Gabeira e pelas ONG Hortaliças Radicais e Aromas do Novo
Milênio. Soninha prometeu circular nua de bicicleta polvilhando a cidade
com sementes de girassol.
Na contramão de FHC, o Ministério da Saúde anunciou um plano de
erradicação do fumo, de Michel Teló e do PMDB até a Copa do Mundo. "O
segredo é cortar o mal pela raiz. Depois que o vício se desenvolve, fica
muito mais difícil. Vejam só o topete do Roberto Justus e o figurino do
Faustão", exemplificou.
Fiel ao amigo FHC, José Serra acolheu prontamente a causa do fumacê
aromático em sua campanha. "Vamos quebrar as patentes de todos os
aromas. Prometo falar pessoalmente com o Fernando Henrique", vaticinou.
Ao ser informado de que não era mais o ministro da Saúde e que FHC não
era mais o presidente da República, Serra ficou assustado e perguntou:
"Mudou?"
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