Um
escândalo de proporções devastadoras para a oposição brasileira foi
descoberto a partir de escutas da Polícia Federal, com autorização da
justiça. O senador Demóstenes Torres, do DEM de Goiás, foi pego falando
diretamente com o bicheiro e um dos chefões da máfia de caça níqueis,
Carlinhos Cachoeira.
Fernando Britto no blog Tijolaço mostra que as teias deste escândalo chegam a redação da revista Veja, onde o chefe de redação do semanário e Carlinhos Cachoeira "trocavam idéias" sobre o que seria ou não pauta da revista. A troco de que?
O pior neste caso é que Demóstenes,
segundo as escutas, trabalhava no parlamento para os interesses do crime
organizado, a serviço do "professor Cachoeira".
Demóstenes, desde a vitória de Lula, têm
sido figurinha fácil nas principais emissoras de TV's, jornais e
revistas como interlocutor da oposição no senado, sempre discursando em
nome da ética e da honestidade política. Suas falas editadas no
púlpito midiático construíram tal imagem de "menestrel da ética", que
seus laços suspeitos agora destroem.
A revista Carta Capital
desta semana repercute este fato e aponta que as investigações podem
chegar ao governador de Goiás, pela terceira vez, o tucano Marconi
Perillo.
Sexta-feira em sua página, Veja dissimula ao noticiar o devastador escândalo da oposição: prefere destacar o MST, criminalizando-o, como de costume |
Fernando Britto no blog Tijolaço mostra que as teias deste escândalo chegam a redação da revista Veja, onde o chefe de redação do semanário e Carlinhos Cachoeira "trocavam idéias" sobre o que seria ou não pauta da revista. A troco de que?
Oposição e setores da grande imprensa
foram pegos com as calças nas mãos neste episódio. Este conluio é
notório há tempos, basta ver o que fizeram virar matéria e aquilo que
não deixaram ser publicado, como as investigações agora comprovam.
E a revista Veja toca no assunto,
finalmente, mas não sem antes querer enfiar todos no mesmo saco,
confundindo o leitor e safando-se de fininho em suas tortas linhas
editoriais, destacou em sua página na intenet na sexta-feira, matéria
sobre o MST, criminalizando-o, e na sua edição impressa, que estampa
bancas de jornal e consultórios e afins, uma matéria que ocupa mais de
90% da capa sobre o repetitivo tema do santo sudário, manobra clássica
de despiste.
Postado por
Palavras Diversas
às
11:00
Do Blog Palavras Diversas.
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