“O ministro indicado para integrar a corte
máxima do país pelo ex-presidente Lula vai avaliar a procedência do pedido de
investigação feito pelo Ministério Público sobre as ligações de parlamentares
de Goiás com o contraventor Carlinhos Cachoeira. As acusações mais contundentes
recaem sobre o senador Demóstenes Torres (DEM). Mas também há suspeitas do
envolvimento dos deputados Carlos Leréia (PSDB) e Sandes Júnior (PP).
Najla Passos, Carta Maior
O ministro Ricardo Lewandowsky, indicado
para integrar a corte máxima do país em 2006, pelo ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, será o relator do inquérito instaurado para avaliar a
procedência do pedido de investigação sobre as ligações de parlamentares com o
contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, acusado de chefiar um
esquema de jogos clandestinos em Goiás.
No pedido de abertura de inquérito, encaminhado ao STF na noite desta terça (27), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs o desmembramento das investigações em três frentes. A primeira para tratar exclusivamente das denúncias do envolvimento do bicheiro com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que, segundo ele, são as mais contundentes.
A segunda, para tratar do envolvimento de outros parlamentares com o contraventor. O procurador-geral não informou quantos seriam, mas deixou claro que, entre eles, constam os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO), já denunciados pela imprensa como pessoas próximas à Cachoeira.
E, a última, para apurar a participação de pessoas sem direito a foro privilegiado no esquema de corrupção. Nesse último caso, as investigações deverão ser conduzidas pela Justiça do Estado de Goiás.
O procurador-geral disse também que não solicitou novas prisões. A Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF), em fevereiro, para coibir a ação da quadrilha que dominava os jogos clandestinos em Goiás, já havia resultado na detenção de 34 pessoas, além de Cachoeira.”
No pedido de abertura de inquérito, encaminhado ao STF na noite desta terça (27), o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs o desmembramento das investigações em três frentes. A primeira para tratar exclusivamente das denúncias do envolvimento do bicheiro com o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) que, segundo ele, são as mais contundentes.
A segunda, para tratar do envolvimento de outros parlamentares com o contraventor. O procurador-geral não informou quantos seriam, mas deixou claro que, entre eles, constam os deputados Carlos Leréia (PSDB-GO) e Sandes Júnior (PP-GO), já denunciados pela imprensa como pessoas próximas à Cachoeira.
E, a última, para apurar a participação de pessoas sem direito a foro privilegiado no esquema de corrupção. Nesse último caso, as investigações deverão ser conduzidas pela Justiça do Estado de Goiás.
O procurador-geral disse também que não solicitou novas prisões. A Operação Monte Carlo, deflagrada pela Polícia Federal (PF), em fevereiro, para coibir a ação da quadrilha que dominava os jogos clandestinos em Goiás, já havia resultado na detenção de 34 pessoas, além de Cachoeira.”
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