sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Alô, Demóstenes, tudo bem?" E se isso aparecer?


Nas cordas, o procurador-geral da República tentou criar uma cortina de fumaça em relação à sua aparente prevaricação no caso Demóstenes; sua mulher, Claudia Sampaio, paralisou as investigações da Operação Vegas, por não ter visto indício de crimes; será que houve telefonemas?
Brasil 247
O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deve uma explicação ao País. Afinal, por que cargas d´água decidiu paralisar as investigações relacionadas à Operação Vegas, realizada em 2009? Pior: por que acatou a sugestão da subprocuradora-geral da República, Claudia Sampaio, que vem a ser também sua esposa e disse não haver não haver indícios de crimes nas atividades de Carlos Cachoeira? Aliás, no mundo de Cachoeira o difícil era encontrar indícios de legalidade. E isso já era notório, pois no Brasil não existem "empresários de jogos", como ele era definido por Veja. Existem bicheiros.

Gurgel está nitidamente na defensiva. Dois dias atrás, soltou uma declaração estapafúrdia: a de que está sendo vítima de retaliações por ter feito a denúncia do mensalão. Ou seja, misturou alhos com bugalhos e buscou apoio entre procuradores e ministros do Supremo Tribunal Federal. No entanto, um dos decanos da corte, o ministro Marco Aurélio Mello classificou como "extravagante" a declaração de Gurgel. Em sua linha de defesa, o procurador-geral tem tentado argumentar que havia outros casos prioritários. Procurador não tem o direito de decidir se abre investigação ou não.

Procurador é fiscal da lei. Portanto, se há crime, ele deve obrigatoriamente ser investigado. E com rapidez. De 2009 até 2012, a quadrilha de Cachoeira, sustentada no Congresso pelo senador Demóstenes Torres, produziu estragos no País. Não só no mundo, do bicho, mas também das obras públicas, com infiltrações na mídia e em vários poderes.”
Matéria Completa, ::Aqui::

Nenhum comentário: