Gianni Carta, CartaCapital
O patrão da Editora Abril, Roberto Civita, 75 anos, sabia quem era a fonte de todos aqueles “furos” da semanal mais lucrativa de sua empresa? Se for convocado para depor na CPI do Cachoeira, Civita reconhecerá que a Veja não respeitou a ética jornalística? Usar como parceiro de reportagem um criminoso com estreitos elos (às vezes acompanhados de subornos) com um senador, deputados, governadores e uma empreiteira foge à regra essencial do jornalismo: a de apurar as duas ou mais versões da mesma história.
Mas o patrão da Abril provavelmente não dará o ar da graça na CPI. Isso porque os jornalões e a tevê Globo agem em bloco para que isso não aconteça. São dois os motivos. O bicheiro, atualmente atrás das grades, favorecia os “furos” a envolver os inimigos “esquerdistas” da mídia tucana, principalmente petistas e ministros. Segundo motivo: jornalistas de outros orgãos da mídia também obtinham seus “furos” de Cachoeira.
Por essas e outras, Policarpo Jr. e a
recomendável convocação de Civita para a CPI nunca estiveram no noticiário.
Enquanto isso, Rupert Murdoch, o magnata
mais poderoso da mídia do Reino Unido, 81 anos, é interrogado horas a fio pela
comissão parlamentar do Inquérito Leveson, que teve início em novembro de 2011.
E na quarta-feira 2 até o Senado dos EUA entrou em contato com os
investigadores britânicos para avaliar se abrirão um inquérito com o objetivo
de investigar se a News Corporation passou a perna em leis norte-americanas.”
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