A revista Veja virou piada pronta desde a prisão do bicheiro Carlinhos
Cachoeira. O denuncismo sumiu, a revista só publica abobrinhas, e
resmungões contra o PT, contra lulistas, e contra gente do governo
Dilma.
Cachoeira preso, a revista reclama de ameaça a liberdade... de expressão.
É uma piada essa revista.
E olha que a semana teve pauta quente em abundância. Os delegados da
Polícia Federal que conduziram as operações Vegas e Monte Carlo, falaram
à CPI, e constatou-se que houve um engavetamento da operação Vegas pelo
Procurador-Geral da República. Mas para a Veja é tudo culpa do
"mensalão".
A chapa de Marconi Perillo está esquentando, e o depoimento de um dos delegados deixou a revista Veja em apuros.
Mostrou que Policarpo Jr conhecia a parceria Demóstenes-Cachoeira, no
entanto a revista, mesmo sabendo disto, apresentava o senador eleito
pelo DEM como mosqueteiro da ética. É esta liberdade de expressão em
enganar o leitor que a revista defende?
E o depoimento do delegado também levou membros da CPI a concluírem que
havia uma relação, no mínimo promíscua, de toma-lá-dá-cá entre a revista
e Cachoeira.
Ainda há diálogos que não vieram a público entre Policarpo e Cachoeira, e com outros membros da organização criminosa.
E Gurgel não saiu na capa.
Nove entre dez pessoas apostavam que a capa da semana seria o
Procurador-Geral da República, Roberto Gurgel, com a frase que usou no
Jornal Nacional esquivando de responder sobre o engavetamento, com o
mantra do "mensalão".
Pelo jeito, o próprio PGR deve ter pedido para poupá-lo desta.
Sair na capa da Veja, recebendo elogios, seria fritura contra ele. Já se
complicou todo para não explicar o engavetamento, e ficaria com a
imagem exposta numa incômoda proximidade com a organização de Cachoeira,
já que a revista era parceira do bicheiro.
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