A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (22), na coluna Conversa com a Presidenta,
que o governo trabalha para diminuir os efeitos da estiagem no
semiárido, área que abrange todos os estados do Nordeste e parte de
Minas Gerais. Ao responder pergunta do professor Patrick Cabral da
Silva, morador de Barra do Corda (MA), sobre as iniciativas do governo, a
presidenta destacou que R$ 2,7 bilhões serão utilizados em várias ações
de combate à seca e na antecipação das metas do programa Água para
Todos.
“Instalaremos 32 mil
cisternas de consumo, 2,4 mil sistemas simplificados de abastecimento,
1,2 mil barreiros e vamos recuperar 2,4 mil poços. Outros R$ 164 milhões
serão destinados à Operação Carro Pipa, para a distribuição de água
potável”, disse.
Dilma também falou sobre a
criação de linhas de crédito para ajudar os agricultores familiares e os
produtores rurais e agroindustrias da região. Segundo ela, para os
pequenos produtores, o limite de crédito é de R$ 2,5 mil a R$ 12 mil,
com juros de 1% ao ano. Para os médios e grandes produtores e
agroindustriais, o limite de crédito é de R$ 100 mil, com juros de 3,5%
ao ano.
Na coluna, a presidenta falou
ainda sobre a divulgação de empresas e produtos brasileiros no exterior
ao responder pergunta do empresário José Carlos Oliveira, morador do Rio
de Janeiro. Dilma apresentou o site Vitrine do Exportador
(www.vitrinedoexportador.gov.br), criado pelo Ministério do
Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Segundo a presidenta, o
site tem 18 mil empresas registradas e permite ao empreendedor promover
sua empresa, disponibilizando informações comerciais, produtos e regiões
de destino.
“Os importadores podem enviar
propostas diretamente às empresas por meio desse site, que tem versões
em português, inglês e espanhol. As empresas podem solicitar adesão à
Vitrine do Exportador diretamente pelo site. Todos os serviços
disponibilizados são gratuitos”.
Dilma também respondeu ao
caminhoneiro Gilberto Domingos da Silva, do Rio de Janeiro, sobre
aposentadoria para motoristas. A presidenta esclareceu que para ter
direito a aposentadoria especial, o motorista, e os demais
profissionais, têm que comprovar efetiva exposição a agentes nocivos
químicos, físicos, biológicos ou a agentes prejudiciais à saúde ou à
integridade física.
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