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Deputado sinalizou que só deixará o partido se os tucanos adotarem providências drásticas também em relação ao Eduardo Azeredo (PSDB-MG) |
Dirigentes do PSDB pressionam para que o deputado Carlos Alberto
Leréia (GO) se licencie do partido já na terça-feira, até que a CPI
mista revele o tamanho do seu envolvimento com o esquema montado pelo
empresário de jogos Carlinhos Cachoeira.
O destino de Leréia, entretanto, ainda divide integrantes da sigla.
Parte dos tucanos, como os senadores Álvaro Dias (PR) e Aécio Neves
(MG), defende o afastamento imediato para não repetir a conduta do PT no
mensalão.
Outra ala, porém, teme que rifar Leréia agora possa deixar vulnerável
o governador Marconi Perillo (GO), também envolvido no esquema e a quem
o partido se empenha em blindar. Leréia tem repetido na bancada que é
amigo de Cachoeira há anos, admite ter interferido em favor dele para
nomeações de cargos públicos, mas diz que não participava de esquema de
contravenção.
Amigo assumido do bicheiro Carlos Cachoeira e flagrado em conversas
gravadas pela Polícia Federal como integrante do esquema criminoso, o
deputado Carlos Leréia (PSDG/GO) não pretende abandonar o ninho tucano.
Ontem, ao ser abordado pelo presidente do partido, Sérgio Guerra
(PSDB/PE), e pelo líder na Câmara (PSDB/PE), Leréia deixou claro que a
desfiliação não faz parte dos seus planos. Mais: sinalizou que só
deixará o partido se os tucanos adotarem providências drásticas também
em relação a outros parlamentares.
“Peraí. Deixa eu ver. Vocês querem se livrar de mim porque sou amigo
do Cachoeira há 30 anos. E o deputado Eduardo Azeredo, que é réu na
Justiça? E o senador Cícero Lucena, que foi preso? E vocês querem
expulsar a mim?” Com informações da Folha.com.
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