Se não estivéssemos falando de organizações criminosas, seria motivo de comédia o editorial do jornal "O Globo" (se quiser ler clique na imagem acima para ampliar ou no link aqui).
O jornalão não defende liberdade de expressão, nem liberdade de imprensa, o que o jornalão defende, de forma indecente, é a liberdade de corrupção para empresas jornalísticas, blindando-as de investigações, onde a revista aparece porque se meteu com a organização criminosa por conta própria.
É piada ver "O Globo" escrever que, contra a Veja, existem "fragmentos" de conversas, quando o próprio "Jornal Nacional" já pinçou frases soltas, omitindo trecho de diálogos que inocentavam o governador Agnelo Queiroz (PT-DF), para fazer "reporcagens" direcionadas a derrubar um governo eleito do Distrito Federal, recorrendo não a provas e fatos, mas a mera difamação e discursos de uma oposição comandada por gente com a folha corrida de Joaquim Roriz e José Roberto Arruda (ex-DEMos-DF).
Nenhum membro da CPI, nem ninguém do PT, inventou um grampo sem aúdio para investigar a Veja. Foi a Justiça quem autorizou gravar os telefones de Cachoeira, inclusive habilitados em Miami, e foi Policarpo quem tramou com Cachoeira durante anos por conta própria.
Agora "O Globo" invoca a presunção de inocência da revista Veja para que ela não seja INVESTIGADA por uma CPI.
Ora, ninguém está pré-condenando criminalmente a revista nem jornalistas, e justamente por isso quer investigar o verdadeiro papel de cada um, durante a CPI. Se inocentes forem, inocentes sairão. Se culpados forem, culpados sairão, espera-se.
O que toda Nação está querendo esclarecer são as diversas evidências, que existem de sobra, sobre os seguintes supostos crimes praticados nos bastidores da redação de uma grande revista:
- associação para o crime, ao estabelecer relação de toma-lá-dá-cá com organização criminosa;
- favorecimento a uma organização criminosa;
- auferir vantagens comerciais através de acordos informais com organização criminosa;
- formação de quadrilha;
- corrupção ativa e passiva;
- incitação a crimes de violação de domicílios, sigilos, segredos de justiça;
- crimes eleitorais, fazendo campanha eleitoral "subliminar", através da ocultação planejada de notícias desfavoráveis para uns e superdimensionamento de notícias desfavoráveis para outros;
- crimes planejados de calúnia, injúria ou difamação;
- conspiração contra instituições democráticas;
Liberdade de imprensa e de expressão é uma coisa. Corrupção em conluio com organizações criminosas com fins lucrativos e de poder é outra.
A Editora Abril, dona Veja, é uma empresa com fins lucrativos, tanto quanto a empreiteira Delta. Se licitações combinadas, aparelhamento de cargos com fins de corrupção são crimes quando envolvem empreiteiras, matérias jornalísticas combinadas com organizações criminosas com objetivos planejados para atingir lucros de ambos os lados, também é.
A pergunta que fica no ar é, do que a Globo tem medo? Será que se a CPI abrir a caixa preta da revista Veja, pegará também a Globo?
Quantas vezes a Globo repercutiu no "Jornal Nacional" matérias da revista Veja sem fazer apuração própria?
Tudo isso deixa as empresas da organizações Globo em situação bastante delicada, exposta tanto a eventuais processos criminais em massa, como também a processos civis pedindo polpudas indenizações para quem foi ofendido, caso apareçam confidências nos telefonemas provando que reportagens foram feitas de má-fé.
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