O procurador-geral da República,
Roberto Gurgel, afirmou ontem que avaliará se caberá ao órgão apurar o
pagamento superior a R$ 160 mil que o contador de Carlinhos Cachoeira
fez ao escritório do subprocurador Geraldo Brindeiro, que exerceu o
cargo de procurador-geral entre 1995 e 2003.
Gurgel disse que não tinha
conhecimento do fato até a revelação feita pelo senador Pedro Taques
(PDT-MT) e ressaltou que é necessário primeiro checar "as circunstâncias
do que aconteceu". Ele, porém, descartou que o fato possa atingir a
instituição Ministério Público (MP). "Não é nada que diga respeito ao
MP. É algo que diz respeito à advocacia privada.
Gurgel em entrevista a
jornalistas disse:. "Isso vai ser avaliado. Agora, é algo com que eu não
havia me deparado" Roberto Gurgel ainda reforçou ontem que o MP não se
intimidará com as pressões por depoimentos. "Faz parte do trabalho do
órgão resistir a pressões. O trabalho é esse, de permanente resistência.
Pressões não significarão jamais intimidar o MP". Nas primeiras semanas
da CPI, um dos principais alvos do colegiado foi Gurgel. No último dia
9, ele atribuiu as críticas a interessados em desmoralizá-lo pelo fato
de ele sustentar as acusações do processo do mensalão.
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