Josias de Souza, Blog do Josias / UOL
"Na noite de quinta-feira, um ministro do
STF discorreu sobre a encrenca que Roberto Gurgel criou para si mesmo ao
“sobrestar” por três anos o inquérito da Operação Vegas. Falou a três amigos ao
redor de uma garrafa de chianti.
Quem ouviu a toga ficou sabendo que a
‘blindagem’ oferecida ao procurador-geral no Supremo não é unânime. A voz do
chianti acha que falta ossatura técnica às explicações oferecidas por Gugel
numa nota e numa entrevista.
Por escrito, alegou-se que o inquérito
desceu à gaveta por “estratégia”. Nessa versão, como os indícios contra
Demóstenes Torres eram fracos. Desejou-se “evitar que fossem reveladas outras
investigações”. O problema, disse o ministro, é que outras investigações não
havia àquela altura. Nem foram demandadas.
No gogó, Gurgel identificou seus críticos
como gente que está “morrendo de medo do julgamento do mensalão.” Referiu-se à
tática de levá-lo ao banco da CPI como “tentativa de imobilizar o
procurador-geral da República.”
Nessa frente, disse Gurgel, tenta-se
impedir o chefe do Ministério Público de “atuar, seja no caso do senador
Demóstenes, seja preparando-se para o processo do mensalão, caso que
classifiquei como talvez o mais grave atentado à democracia brasileira.”
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