O bizarro Boimate 1 da Veja |
A mistura das duas figuras extravagantes produziu um texto esquizofrênico, com pitadas escatológicas, ao gosto do blogueiro do esgoto, e tiradas completamente fora da realidade, a la Professor Hariovaldo.
O bizarro texto a certa altura afirma o seguinte (destaque em negrito é meu):
Mas a análise aprofundada desses episódios -- e em especial daquele identificado pelo marcador #vejabandida -- mostra que dois artifícios fraudulentos foram usados para fingir que houve adesão enorme ao movimento. Um robô, que opera sob o perfil “@Lu-cy_in_sky_”, foi programado para identificar mensagens de outros usuários que contivessem os termos-chave dos tuitaços, replicando-as em seguida.
Ontem, a Tecedora, em seu blog, entrevistou aquilo que Reivaldo Azeprado chamou de robô no Boimate2.
Não é robô coisa nenhuma. Trata-se de uma senhora de 59 anos, carioca, profissional da área de saúde, que deu uma entrevista à Tecedora:
P: Como reagiu quando viu seu perfil na Veja?
R: Foi muito ruim ver na Veja meu perfil exposto daquela maneira, e ainda mais, "provando" que sou um robô. Foi um tapa na cara.
P: Quem é você, o que gosta de fazer?R: @lucy_in_sky_: Sou profissional da saúde e que tenho 59 anos. Adoro ler, ir ao cinema (recentemente vi "Medianeras", um filme argentino sobre a nossa contemporaneidade virtual). Não tenho filhos, não gosto de futebol. Faço caminhadas no calçadão, sempre que tenho tempo.
P: Como usa o twitter?Me interesso muito por tudo o que diga respeito ao nosso mal-estar contemporâneo, que faz, muitas vezes, que só possamos fazer política pela internet. Sou partidária dos direitos humanos e também dos animais, não suporto injustiça contra os mais fracos.
Leia a íntegra na Tecedora.
Com a hospedagem forçada de seus principais "repórteres investigativos" na Penitenciária da Papuda e o diretor Policarpo Junior sem sua fonte (leia-se Cachoeira), a Veja desce ladeira abaixo, para alegria dos insetos que a conduzem, os Digitonthophagus gazella, mais conhecidos como besouro Rola-Bosta.
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