O SILÊNCIO DOS INDECENTES - QUEM CALA CONSENTE !
O contraventor Carlos Cachoeira vai ter
de comparecer à CPMI para depor na terça-feira dia 22/05 - 14 horas. A
decisão é do Ministro Celso de Mello que entendeu não haver nenhum
motivo para que o depoimento seja novamente adiado, visto que a defesa
do contraventor, e o próprio, já conhecem muito bem todo o inquérito. Se
Cachoeira vai ficar todo o tempo calado é problema dele e da sua
defesa, o nosso, dos cidadãos que desejam saber a verdade, toda a
verdade é vê-lo sentado na cadeira de depoente da CPMI, sendo inquirido
pelos Deputados e Senadores.
A estratégia dos que vão inquirir Carlos Cachoeira será a de apresentar perguntas diretas, incisivas, afirmativas, colocando o contraventor na incômoda posição de ao se manter calado, conforme a sua defesa já adiantou que ele ficará, assumir como verdade todas as participações e responsabilidades no esquema criminosos da jogatina e corrupção ora em apuração, que lhe forem imputadas. Certamente os deputados e senadores vão aproveitara oportunidade para "fazer desfilar" pela sessão da CPMI uma série de nomes dos demais envolvidos.
Ainda que Cachoeira permaneça mesmo num silêncio sepulcral ao longo das muitas horas em que a reunião deve levar, hoje será um dia muito importante para a queles que querem a verdade.
A estratégia dos que vão inquirir Carlos Cachoeira será a de apresentar perguntas diretas, incisivas, afirmativas, colocando o contraventor na incômoda posição de ao se manter calado, conforme a sua defesa já adiantou que ele ficará, assumir como verdade todas as participações e responsabilidades no esquema criminosos da jogatina e corrupção ora em apuração, que lhe forem imputadas. Certamente os deputados e senadores vão aproveitara oportunidade para "fazer desfilar" pela sessão da CPMI uma série de nomes dos demais envolvidos.
Ainda que Cachoeira permaneça mesmo num silêncio sepulcral ao longo das muitas horas em que a reunião deve levar, hoje será um dia muito importante para a queles que querem a verdade.
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Débora Zampier
Repórter da Agência Brasil
Brasília – O ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal
(STF), liberou hoje (21) o depoimento do empresário Carlos Augusto
Ramos, conhecido como Carlinhos Cachoeira, na Comissão Parlamentar Mista
de Inquérito (CPMI) do Cachoeira para esta terça-feira (22). O
depoimento havia sido suspenso por liminar do próprio ministro no dia 14
de maio.
Celso de Mello suspendeu o depoimento por entender que a defesa do
empresário goiano estava prejudicada. Na época, a CPMI impediu os
advogados de Cachoeira de terem acesso às provas e aos documentos que
iriam embasar o interrogatório do empresário goiano.
Dias depois da liminar que deu tempo extra à Cachoeira, os
integrantes da comissão parlamentar mudaram de opinião e liberaram todos
os documentos requisitados pela defesa do bicheiro. Assim que soube da
decisão, Celso de Mello sinalizou que sua liminar poderia ser revista,
já que não havia mais obstáculos para a defesa.
Após as declarações do ministro, a defesa de Cachoeira voltou a
acioná-lo na última quinta-feira (17) para pedir mais tempo para
analisar as provas, pois considerava que uma semana seria muito pouco
para ler e interpretar as milhares de páginas do processo. Os advogados
pediram pelo menos três semanas para analisar todas as provas, mas o
pedido foi negado pelo ministro.
Edição: Fábio Massalli
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