'(...) Pegava
mal informar, em plena Revolução dos Coxinhas, que algumas denominações
evangélicas (e seus seguidores tidos como “politicamente alienados”)
teriam conseguido levar às ruas mais público, num dia e somente numa
cidade, que a Revolução levou em todo o País no dia de maior sucesso
(pouco mais de 1 milhão de pessoas).
Como um veículo da mídia se apropria do poder de informar – e o “empurrão” do DataFolha na queda de Dilma
Publicado 04/07/2013 - Curso Básico de Jornalismo Manipulativo
Pior
seria admitir que, em dois dias, se somamos a marcha de Manaus do dia
1º de junho com a de São Paulo do dia 30 de junho, quase (ou mais do
que) 2 milhões de pessoas teriam tomado as ruas, segundo estimativas da
Polícia Militar, somente em duas cidades.
Detalhe: a maior multidão reunida numa cidade pelos coxinhas foram 300.000 participantes em 20 de junho, no Rio. "
Publicado 04/07/2013 - Curso Básico de Jornalismo Manipulativo
Uma das
estratégias da grande mídia para fazer valer seus interesses políticos
sempre foi a luta pelo controle das informações. Antes da inclusão
digital era fácil: bastava os patrões não permitirem, em seus veículos
de comunicação, que alguém expressasse alguma ideia ou posição contrária
às deles. Para quem viveu a época e se lembra dela, essa estratégia
funcionou sem problemas durante o Governo Fernando Henrique.
Hoje, com as redes sociais sempre atentas, os artifícios devem ser mais sofisticados.
A “Folha de S.
Paulo” jamais se preocupou em contestar o número de participantes das
marchas evangélicas, passeatas que tradicionalmente levam o maior número
de pessoas às ruas em nosso país. Isso, enquanto elas não ameaçavam
seus interesses políticos. Vamos a alguns exemplos.
Dois milhões em 2005:
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