domingo, 7 de julho de 2013

Curso Básico de Jornalismo Manipulativo. A Marcha Evangélica X Revolução dos Coxinhas. Como um veículo da mídia se apropria do poder de informar – e o “empurrão” do DataFolha na queda de Dilma

'(...) Pegava mal informar, em plena Revolução dos Coxinhas, que algumas denominações evangélicas (e seus seguidores tidos como “politicamente alienados”) teriam conseguido levar às ruas mais público, num dia e somente numa cidade, que a Revolução levou em todo o País no dia de maior sucesso (pouco mais de 1 milhão de pessoas).
Pior seria admitir que, em dois dias, se somamos a marcha de Manaus do dia 1º de junho com a de São Paulo do dia 30 de junho, quase (ou mais do que) 2 milhões de pessoas teriam tomado as ruas, segundo estimativas da Polícia Militar, somente em duas cidades.
Detalhe: a maior multidão reunida numa cidade pelos coxinhas foram 300.000 participantes em 20 de junho, no Rio. "

Como um veículo da mídia se apropria do poder de informar – e o “empurrão” do DataFolha na queda de Dilma
Publicado 04/07/2013 - Curso Básico de Jornalismo Manipulativo
Uma das estratégias da grande mídia para fazer valer seus interesses políticos sempre foi a luta pelo controle das informações. Antes da inclusão digital era fácil: bastava os patrões não permitirem, em seus veículos de comunicação, que alguém expressasse alguma ideia ou posição contrária às deles. Para quem viveu a época e se lembra dela, essa estratégia funcionou sem problemas durante o Governo Fernando Henrique.
Hoje, com as redes sociais sempre atentas, os artifícios devem ser mais sofisticados.
A “Folha de S. Paulo” jamais se preocupou em contestar o número de participantes das marchas evangélicas, passeatas que tradicionalmente levam o maior número de pessoas às ruas em nosso país. Isso, enquanto elas não ameaçavam seus interesses políticos. Vamos a alguns exemplos.
Dois milhões em 2005:

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