A economia e a perdição da mídia. Emprego recorde para agosto vira “caiu menos”
26 de setembro de 2013 | 10:41
Ontem, escrevi aqui sobre a desmoralização do jornalismo econômico brasileiro e dos jornais em geral, transformados em pasquins de propaganda oposicionista.
Não foram necessárias nem 24 horas para essa triste confirmação.
O IBGE divulgou há pouco a taxa de desemprego: 5,3%, igual à menor taxa já registrada (em 2012) neste mês em todos os tempos, desde que foi iniciada a pesquisa.
Está aberta, como você vê no gráfico, a possibilidade de chegarmos ao final do ano com um recorde em matéria de baixo desemprego.
E isso num mundo notoriamente em crise de emprego.
Mas a Folha, com seu jornalismo de campanha, o máximo que faz é dizer que a taxa de desemprego desacelera. Quase conseguiu escrever que “o desemprego sobe para baixo”.
E ainda comete a desonestidade de comparar com dezembro, quando tão certo quanto chuva molha, sempre registra uma forte queda na taxa.
E o mais importante nem é só isso.
O IBGE registrou uma forte elevação no rendimento médio real das pessoas ocupadas. Isso é sinal de intensificação da atividade econômica, porque reflete horas-extras, comissões e elevação dos ganhos da atividade informal e vai repercutir na elevação dos níveis de consumo, o que vem sendo o calcanhar-de-aquiles da economia, medida pelo PIB.
Esse indicador vinha em queda contínua praticamente desde o início do ano, excluído o mês de janeiro, que reflete o reajuste do salário mínimo e, por isso, registra sempre elevação.
O que a imprensa brasileira faz já passou de “torcida”. Passou a ser uma mistura de sabotagem, burrice e incapacidade de análise.
Inútil, porém, contra os fatos reais.
Por: Fernando Brito
Não foram necessárias nem 24 horas para essa triste confirmação.
O IBGE divulgou há pouco a taxa de desemprego: 5,3%, igual à menor taxa já registrada (em 2012) neste mês em todos os tempos, desde que foi iniciada a pesquisa.
Está aberta, como você vê no gráfico, a possibilidade de chegarmos ao final do ano com um recorde em matéria de baixo desemprego.
E isso num mundo notoriamente em crise de emprego.
Mas a Folha, com seu jornalismo de campanha, o máximo que faz é dizer que a taxa de desemprego desacelera. Quase conseguiu escrever que “o desemprego sobe para baixo”.
E ainda comete a desonestidade de comparar com dezembro, quando tão certo quanto chuva molha, sempre registra uma forte queda na taxa.
E o mais importante nem é só isso.
O IBGE registrou uma forte elevação no rendimento médio real das pessoas ocupadas. Isso é sinal de intensificação da atividade econômica, porque reflete horas-extras, comissões e elevação dos ganhos da atividade informal e vai repercutir na elevação dos níveis de consumo, o que vem sendo o calcanhar-de-aquiles da economia, medida pelo PIB.
Esse indicador vinha em queda contínua praticamente desde o início do ano, excluído o mês de janeiro, que reflete o reajuste do salário mínimo e, por isso, registra sempre elevação.
O que a imprensa brasileira faz já passou de “torcida”. Passou a ser uma mistura de sabotagem, burrice e incapacidade de análise.
Inútil, porém, contra os fatos reais.
Por: Fernando Brito
Do Blog TIJOLAÇO.
Um comentário:
Para quem quer descobrir as diferenças sutis entre as idéias dos políticos e as suas próprias com o intuito de comparar se há convergência de concepção de mundo observe seus discursos, suas ações e fundamentalmente suas companhias. Por mais que sejam dissimuladores sempre haverá algo que não bate ou uma pequena escorregadela e então cai por terra sua falseta. Para ter facilidades nesta percepção tem que ler artigos como esse abaixo, Quem quer um país soberano, o Serra, o Aécio e Agora o Eduardo Campos, que inclusive vislumbrou a sua escorregadela, Não seria merecedor de seu voto. Veja que coisa, ao defenderem o modelo anterior de leilões para as áreas de Libra afirmam que por conta do novo marco regulatório do petróleo as empresas estrangeiras perderam o interesse no investimento. Fica implícito então que só interessam para elas se somente elas ganharem, suponha-se que para nós sobrar apenas a servidão ao capital estrangeiro e os Royalties que é meros 3 por cento da riqueza produzida já basta. O marco regulatório mudou para o modelo de partilhas, que quer dizer que parte do óleo será de propriedade do país, assim a empresa que explorar terá que dividi-lo com o país, daí então o desinteresse de empresas genuinamente voltadas para uma exploração visando apenas os altos lucros, mas para eles e não para nós. Eu pergunto onde está a vantagem para nós que só estes políticos percebem? O interesse pela exploração fica reduzido a empresas normalmente Estatais, na medida que estas buscam pelo mundo reservas para garantir futuro energéticos para seus países, logo podemos conciliar interesses bilateralmente. Antes o modelo era baseado no risco, ou seja uma empresa gastava uma fortuna para descobrir a existência do mineral, caso encontrasse era seu, dado gasto enorme anterior para descobri-lo, no entanto neste caso do pre sal a Petrobrás já o descobriu, logo não tem mais risco de gastos para descobri-lo. Baseado nestes discursos entreguistas que implicita o homem pretensamente de visão pública daquele de uma visão macro, onde se pensa no interesse geral, portanto homem público de verdade.
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