29/09/2013
E-mails, agenda e
depoimento de secretária ao Ministério Público revelam como operava
Jorge Fagali, o homem da propina no escândalo do Metrô de São Paulo
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, via IstoÉ
Uma disputa travada na Justiça do Trabalho revelou como opera um dos principais agentes do propinoduto montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para drenar dinheiro público dos cofres da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô paulista. Trata-se do consultor Jorge Fagali Neto, indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de receber e intermediar o pagamento de propinas da multinacional francesa Alstom a autoridades do PSDB paulista. IstoÉ teve acesso ao depoimento e a uma série de e-mails comprometedores entregues ao Ministério Público, em junho de 2010, por sua ex-secretária Edna da Silva Flores. A documentação deixa clara a proximidade de Fagali Neto com agentes públicos e o seu interesse em contratos do Metrô paulista e da CPTM. Nas mensagens, o consultor revela, por exemplo, preocupações com a obtenção de empréstimos e financiamentos junto ao Banco Mundial (Bird), BNDES e JBIC que viabilizem investimentos nas linhas 2 e 4 do Metrô paulista.
O material entregue por Edna ao Ministério Público demonstra pela primeira vez a ligação direta de Fagali Neto com os irmãos Teixeira, Arthur e Sérgio, apontados como lobistas do esquema Siemens e responsáveis por pagar propina a políticos por intermédio de offshores no Uruguai, conforme revelou reportagem de IstoÉ em julho. Em um trecho de seu depoimento ao MP, Edna diz que os três mantinham “relacionamentos empresariais” e “atuavam antes da assinatura de contratos” com o governo de São Paulo. Copiados por Fagali em uma série de e-mails envolvendo contratos com as estatais paulistas de transporte sobre trilhos, os irmãos Teixeira também têm seus nomes citados na agenda pessoal de Fagali Neto. Em uma das páginas da agenda, está registrado um encontro com Sérgio Teixeira, hoje falecido, às 11 horas na alameda Santos, no Jardim Paulista, região nobre de São Paulo. Em outra, constam o telefone, o e-mail e o nome da secretária de Arthur Teixeira.
A ex-funcionária narra também os cuidados do antigo chefe com eventuais investigações. No período de 2006 a 2009, em que trabalhou para Jorge Fagali Neto organizando o seu escritório, ele a mandava se ausentar do seu gabinete quando precisava se reunir com clientes. Também a pedido de Fagali Neto, ela comprou quatro celulares para que os aparelhos fossem usados por ele apenas para tratar de negócios. O consultor acreditava que assim dificultaria interceptações policiais. A espécie de “faz tudo” da empresa era proibida até de mencionar ao telefone os nomes de representantes de companhias às quais Fagali prestava consultoria. Ela ainda recebeu orientação para se referir a personagens do círculo de negócios do consultor por apelidos. José Geraldo Villas Boas – também indiciado pela PF por ter participado do esquema de corrupção – era chamado de “Geólogo”. O temor do consultor em não deixar rastros era tão grande que ele fazia questão de pagar tudo em espécie. “Ele sempre mantinha algumas quantias em local desconhecido em sua casa”, disse. A ex-secretária afirma no depoimento que ele costumava emitir, por meio da empresa BJG Consultoria e Planejamento Ltda., notas de R$260 mil e R$180 mil, mesmo tendo apenas ela como funcionária. Pelo jeito, dinheiro não faltava para o operador do esquema do propinoduto tucano. Em 2009, o ex-secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo (1994) e ex-diretor dos Correios (1997) na gestão Fernando Henrique Cardoso teve uma conta atribuída a ele com mais de R$10 milhões bloqueada por procuradores suíços. Procurado, o advogado de Fagali Neto, Belisário dos Santos Jr., diz que os e-mails foram obtidos pela ex-funcionária por meio de fraude junto ao provedor. Ele, no entanto, não quis se pronunciar sobre o teor das mensagens.
Apesar das tentativas de Fagali de manter a discrição, segundo sua ex-secretária, o elo do homem da propina no escândalo do Metrô com agentes públicos ligados ao PSDB é irrefutável. Em 2006, Fagali trocou mensagens e recebeu planilhas por e-mail de Pedro Benvenuto, então coordenador de gestão e planejamento da Secretaria de Transportes Metropolitanos, órgão responsável pelas estatais. Entre o material compartilhado, como revelou o jornal “Folha de S.Paulo” na última semana, estavam as discussões sobre o Programa Integrado de Transportes Urbanos do governo até 2012, que ainda não estava definido. Até a quarta-feira 25, Pedro Benvenuto ocupava o cargo de secretário-executivo do Conselho Gestor do Programa de PPPs (Parcerias Público-Privadas) do governo de São Paulo, quando pediu demissão na esteira das denúncias.
***
Leia também:
Lobista tucano aparece como novo suspeito no escândalo da Siemens
PF entra no trilho do trensalão tucano
Por onde andou o dinheiro do trensalão tucano
Trensalão tucano: Descoberta a conta secreta do propinoduto na Suíça
Trensalão tucano: As pegadas recentes do cartel de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin
Trensalão tucano: Saiba o nome dos deputados paulistas que foram contra a CPI da Corrupção
Trensalão tucano: Entenda as denúncias contra o PSDB
Todos os homens do propinoduto tucano
Propinoduto tucano: Os cofres paulista foram lesados em mais de R$425 milhões
Propinoduto em São Paulo: O esquema tucano de corrupção saiu dos trilhos
Após denúncias contra PSDB de São Paulo, site da IstoÉ sofre ataque
Mídia se cala: Tucanos envolvidos em corrupção? Bobagem…
Ranking dos partidos mais corruptos do Brasil
Por que Alckmin é tão blindado pela “grande mídia”?
O feito extraordinário de Alckmin
Conheça a biografia de Geraldo Alckmin
Alckmin torra R$87 milhões em propaganda inútil da Sabesp
Propinoduto tucano: Incêndio criminoso destruiu papéis do Metrô em São Paulo
Luciano Martins Costa: Um escândalo embaixo do tapete
Deputado critica demora do MP para agir contra corrupção no Metrô paulista
Apesar da blindagem da “grande mídia”, o caso da corrupção no Metrô paulista
Superfaturamento de cartel do trem em São Paulo e Brasília teria chegado a R$577 milhões
Adilson Primo, o personagem central para o esclarecimento do propinoduto tucano
Siemens diz que governo de São Paulo deu aval a cartel no Metrô
Propinoduto tucano: Novas provas do esquema estão chegando da Suíça
Propinoduto tucano: O impacto das propinas nas eleições para governador em São Paulo
Ombudsman: Folha errou ao omitir PSDB no caso Siemens
Não existe corrupção sem corruptor
Vídeo: Em 2011, Alckmin foi informado sobre o propinoduto tucano. Em 2013, diz que não sabe de nada
Alstom: Os tucanos também se encheram os bolsos de propina francesa
Trensalão tucano: Serra sugeriu acordo em licitação, diz executivo da Siemens
Trensalão tucano: Portelinha fazia os cambalachos para FHC e José Serra
Trensalão tucano: Andrea Matarazzo arrecadou junto à Alstom para a campanha de FHC
Trensalão tucano: A quadrilha dos trilhos
Trensalão tucano: Alstom pagou US$20 milhões em propina no Brasil, diz justiça da Suíça
Trensalão tucano: Pivô do caso Siemens poderá explicar reeleição de FHC
Promotor diz que empresas do cartel dos trens e Metrô são organizações criminosas
Serra conseguiu fazer o que a oposição não conseguia: Destruir o PSDB paulista
Prestes a descarrilar, mídia golpista começa a abandonar o trensalão tucano
Denúncias do cartel do Metrô em São Paulo resgatam conexão Serra–Arruda
Trensalão tucano: E eles ainda dizem que não sabem de nada
Trensalão tucano: Estudante de Berkeley fura jornais brasileiros
E ele diz que não sabe de nada: Siemens e Alstom financiaram Alckmin e outros tucanos
Trensalão tucano: Entenda as denúncias contra o PSDB
Denúncias do trensalão tucano têm de acabar antes das eleições de 2014, diz cardeal do PSDB
Agora vai: Desesperados com o trensalão, PSDB pensa em lançar a chapa FHC–Aécio
Antes tarde do que mais tarde: MPF investigará trensalão tucano
“Política da propina” pagou R$3milhões, apontam inquéritos
Corrupto processa corruptor: O circo tucano
Mídia e trensalão tucano: Como servir a Deus sem trair o Diabo
As relações de Aécio com o homem da Alstom na era tucana
Trensalão tucano: Se cuida FHC, o MP vai investigar sua eleição
A CPTM virou balcão de negócios do governo tucano
MPF engavetou todas as ações contra os tucanos
Trensalão: Tucanos não querem CPI da Corrupção
Carlos Neder: A falsidade da gestão e da propaganda tucana
Domínio do fato no julgamento dos outros é refresco
Trensalão tucano em 5 passos
E o que fala Arnaldo Jabor sobre o trensalão tucano?
Carta revela envolvimento de tucanos em esquema pesado de corrupção
Trensalão tucano: Cartel dá R$307 milhões de prejuízo à CPTM e Alckmin se finge de morto
MP/SP pede reforço da Alemanha para resolver caso do trensalão tucano
***
Alan Rodrigues, Pedro Marcondes de Moura e Sérgio Pardellas, via IstoÉ
Uma disputa travada na Justiça do Trabalho revelou como opera um dos principais agentes do propinoduto montado por empresas da área de transporte sobre trilhos em São Paulo para drenar dinheiro público dos cofres da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e do Metrô paulista. Trata-se do consultor Jorge Fagali Neto, indiciado pela Polícia Federal sob a acusação de receber e intermediar o pagamento de propinas da multinacional francesa Alstom a autoridades do PSDB paulista. IstoÉ teve acesso ao depoimento e a uma série de e-mails comprometedores entregues ao Ministério Público, em junho de 2010, por sua ex-secretária Edna da Silva Flores. A documentação deixa clara a proximidade de Fagali Neto com agentes públicos e o seu interesse em contratos do Metrô paulista e da CPTM. Nas mensagens, o consultor revela, por exemplo, preocupações com a obtenção de empréstimos e financiamentos junto ao Banco Mundial (Bird), BNDES e JBIC que viabilizem investimentos nas linhas 2 e 4 do Metrô paulista.
O material entregue por Edna ao Ministério Público demonstra pela primeira vez a ligação direta de Fagali Neto com os irmãos Teixeira, Arthur e Sérgio, apontados como lobistas do esquema Siemens e responsáveis por pagar propina a políticos por intermédio de offshores no Uruguai, conforme revelou reportagem de IstoÉ em julho. Em um trecho de seu depoimento ao MP, Edna diz que os três mantinham “relacionamentos empresariais” e “atuavam antes da assinatura de contratos” com o governo de São Paulo. Copiados por Fagali em uma série de e-mails envolvendo contratos com as estatais paulistas de transporte sobre trilhos, os irmãos Teixeira também têm seus nomes citados na agenda pessoal de Fagali Neto. Em uma das páginas da agenda, está registrado um encontro com Sérgio Teixeira, hoje falecido, às 11 horas na alameda Santos, no Jardim Paulista, região nobre de São Paulo. Em outra, constam o telefone, o e-mail e o nome da secretária de Arthur Teixeira.
A ex-funcionária narra também os cuidados do antigo chefe com eventuais investigações. No período de 2006 a 2009, em que trabalhou para Jorge Fagali Neto organizando o seu escritório, ele a mandava se ausentar do seu gabinete quando precisava se reunir com clientes. Também a pedido de Fagali Neto, ela comprou quatro celulares para que os aparelhos fossem usados por ele apenas para tratar de negócios. O consultor acreditava que assim dificultaria interceptações policiais. A espécie de “faz tudo” da empresa era proibida até de mencionar ao telefone os nomes de representantes de companhias às quais Fagali prestava consultoria. Ela ainda recebeu orientação para se referir a personagens do círculo de negócios do consultor por apelidos. José Geraldo Villas Boas – também indiciado pela PF por ter participado do esquema de corrupção – era chamado de “Geólogo”. O temor do consultor em não deixar rastros era tão grande que ele fazia questão de pagar tudo em espécie. “Ele sempre mantinha algumas quantias em local desconhecido em sua casa”, disse. A ex-secretária afirma no depoimento que ele costumava emitir, por meio da empresa BJG Consultoria e Planejamento Ltda., notas de R$260 mil e R$180 mil, mesmo tendo apenas ela como funcionária. Pelo jeito, dinheiro não faltava para o operador do esquema do propinoduto tucano. Em 2009, o ex-secretário de Transportes Metropolitanos de São Paulo (1994) e ex-diretor dos Correios (1997) na gestão Fernando Henrique Cardoso teve uma conta atribuída a ele com mais de R$10 milhões bloqueada por procuradores suíços. Procurado, o advogado de Fagali Neto, Belisário dos Santos Jr., diz que os e-mails foram obtidos pela ex-funcionária por meio de fraude junto ao provedor. Ele, no entanto, não quis se pronunciar sobre o teor das mensagens.
Apesar das tentativas de Fagali de manter a discrição, segundo sua ex-secretária, o elo do homem da propina no escândalo do Metrô com agentes públicos ligados ao PSDB é irrefutável. Em 2006, Fagali trocou mensagens e recebeu planilhas por e-mail de Pedro Benvenuto, então coordenador de gestão e planejamento da Secretaria de Transportes Metropolitanos, órgão responsável pelas estatais. Entre o material compartilhado, como revelou o jornal “Folha de S.Paulo” na última semana, estavam as discussões sobre o Programa Integrado de Transportes Urbanos do governo até 2012, que ainda não estava definido. Até a quarta-feira 25, Pedro Benvenuto ocupava o cargo de secretário-executivo do Conselho Gestor do Programa de PPPs (Parcerias Público-Privadas) do governo de São Paulo, quando pediu demissão na esteira das denúncias.
***
Leia também:
Lobista tucano aparece como novo suspeito no escândalo da Siemens
PF entra no trilho do trensalão tucano
Por onde andou o dinheiro do trensalão tucano
Trensalão tucano: Descoberta a conta secreta do propinoduto na Suíça
Trensalão tucano: As pegadas recentes do cartel de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin
Trensalão tucano: Saiba o nome dos deputados paulistas que foram contra a CPI da Corrupção
Trensalão tucano: Entenda as denúncias contra o PSDB
Todos os homens do propinoduto tucano
Propinoduto tucano: Os cofres paulista foram lesados em mais de R$425 milhões
Propinoduto em São Paulo: O esquema tucano de corrupção saiu dos trilhos
Após denúncias contra PSDB de São Paulo, site da IstoÉ sofre ataque
Mídia se cala: Tucanos envolvidos em corrupção? Bobagem…
Ranking dos partidos mais corruptos do Brasil
Por que Alckmin é tão blindado pela “grande mídia”?
O feito extraordinário de Alckmin
Conheça a biografia de Geraldo Alckmin
Alckmin torra R$87 milhões em propaganda inútil da Sabesp
Propinoduto tucano: Incêndio criminoso destruiu papéis do Metrô em São Paulo
Luciano Martins Costa: Um escândalo embaixo do tapete
Deputado critica demora do MP para agir contra corrupção no Metrô paulista
Apesar da blindagem da “grande mídia”, o caso da corrupção no Metrô paulista
Superfaturamento de cartel do trem em São Paulo e Brasília teria chegado a R$577 milhões
Adilson Primo, o personagem central para o esclarecimento do propinoduto tucano
Siemens diz que governo de São Paulo deu aval a cartel no Metrô
Propinoduto tucano: Novas provas do esquema estão chegando da Suíça
Propinoduto tucano: O impacto das propinas nas eleições para governador em São Paulo
Ombudsman: Folha errou ao omitir PSDB no caso Siemens
Não existe corrupção sem corruptor
Vídeo: Em 2011, Alckmin foi informado sobre o propinoduto tucano. Em 2013, diz que não sabe de nada
Alstom: Os tucanos também se encheram os bolsos de propina francesa
Trensalão tucano: Serra sugeriu acordo em licitação, diz executivo da Siemens
Trensalão tucano: Portelinha fazia os cambalachos para FHC e José Serra
Trensalão tucano: Andrea Matarazzo arrecadou junto à Alstom para a campanha de FHC
Trensalão tucano: A quadrilha dos trilhos
Trensalão tucano: Alstom pagou US$20 milhões em propina no Brasil, diz justiça da Suíça
Trensalão tucano: Pivô do caso Siemens poderá explicar reeleição de FHC
Promotor diz que empresas do cartel dos trens e Metrô são organizações criminosas
Serra conseguiu fazer o que a oposição não conseguia: Destruir o PSDB paulista
Prestes a descarrilar, mídia golpista começa a abandonar o trensalão tucano
Denúncias do cartel do Metrô em São Paulo resgatam conexão Serra–Arruda
Trensalão tucano: E eles ainda dizem que não sabem de nada
Trensalão tucano: Estudante de Berkeley fura jornais brasileiros
E ele diz que não sabe de nada: Siemens e Alstom financiaram Alckmin e outros tucanos
Trensalão tucano: Entenda as denúncias contra o PSDB
Denúncias do trensalão tucano têm de acabar antes das eleições de 2014, diz cardeal do PSDB
Agora vai: Desesperados com o trensalão, PSDB pensa em lançar a chapa FHC–Aécio
Antes tarde do que mais tarde: MPF investigará trensalão tucano
“Política da propina” pagou R$3milhões, apontam inquéritos
Corrupto processa corruptor: O circo tucano
Mídia e trensalão tucano: Como servir a Deus sem trair o Diabo
As relações de Aécio com o homem da Alstom na era tucana
Trensalão tucano: Se cuida FHC, o MP vai investigar sua eleição
A CPTM virou balcão de negócios do governo tucano
MPF engavetou todas as ações contra os tucanos
Trensalão: Tucanos não querem CPI da Corrupção
Carlos Neder: A falsidade da gestão e da propaganda tucana
Domínio do fato no julgamento dos outros é refresco
Trensalão tucano em 5 passos
E o que fala Arnaldo Jabor sobre o trensalão tucano?
Carta revela envolvimento de tucanos em esquema pesado de corrupção
Trensalão tucano: Cartel dá R$307 milhões de prejuízo à CPTM e Alckmin se finge de morto
MP/SP pede reforço da Alemanha para resolver caso do trensalão tucano
***
Nenhum comentário:
Postar um comentário