Discutindo as propostas do PSDB com eleitora |
Homem
forte de todos os governos tucanos, passando por Mario Covas, José
Serra, Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso, o vereador Andrea
Matarazzo teve seu sigilo bancário e fiscal quebrado por determinação da
Justiça; ele é suspeito de ter arrecadado propinas de US$ 20 milhões
junto à empresa francesa Alstom; parte dos recursos foi usada no caixa
dois da campanha à reeleição de FHC; escândalo atinge em cheio o ninho
tucano; ex-presidente do Metrô, José Fagali Neto, também teve sigilo
quebrado, assim como outros nove personagens da trama.
Brasil 247 - A
Justiça Federal de São Paulo tomou uma decisão que atinge o coração do
PSDB. Determinou a quebra do sigilo bancário e fiscal de 11 pessoas,
incluindo do vereador Andrea Matarazzo, que participou da arrecadação do
caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique
Cardoso, em 1998, e ajudou a levantar cerca de US$ 20 milhões junto à
Alstom.
A
quebra do sigilo autorizada pela Justiça abrange o período entre 1997 a
2000. O furo de reportagem é do jornalista Fausto Macedo, do Estado de
S. Paulo. As pessoas atingidas pela decisão judicial são: Andrea
Matarazzo (atual vereador do PSDB e ex-secretário de energia), Eduardo
José Bernini, Henrique Fingerman, Jean Marie Marcel Jackie Lannelongue,
Jean Pierre Charles Antoine Coulardon, Jonio Kahan Foigel, José Geraldo
Villas Boas, Romeu Pinto Júnior, Sabino Indelicato, Thierry Charles
Lopez de Arias e Jorge Fagali Neto, (ex-presidente do Metrô).
Em 6 de agosto deste ano, o 247 publicou a informação de que Matarazzo já havia sido indiciado pela Polícia Federal (leia aqui).
No dia 13 de agosto, outra reportagem apontou que R$ 3 milhões
levantados junto à Alstom foram direcionados para o caixa dois da
campanha à reeleição do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso – o que,
à época, chegou até a ser denunciado por Folha e Veja (leia aqui).
No
entanto, apesar de todos os indícios, Matarazzo e o comando do PSDB em
São Paulo vinham sendo poupados. Com a determinação de quebra do sigilo
bancário e fiscal dos envolvidos, rompe-se o cerco, muito embora ainda
exista certa cautela. O G1, por exemplo, noticia a quebra do sigilo de
11 pessoas. O que importa, no entanto, é a presença de Andrea Matarazzo
no time. Lá, ele não é apenas um entre onze.
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