Seria bom se o Partido de Marina Silva
conseguisse, dentro do que preconiza a LEI, preencher os requisitos
(todos) para se registrar ainda a tempo de participar das próximas
eleições em 2014. A participação do REDE no pleito, com todos os
ingredientes de migração para filiação de políticos de outros partidos,
composições de chapa, coligações e principalmente a PLATAFORMA
eleitoral, dariam um "sabor" bastante interessante à disputa. Marina
teria de descer do muro, teria de assumir posições, apresentar sua visão
de Brasil de forma clara, saindo do campo dos sonhos e entrando no
campo da realidade político-eleitoral.
Infelizmente, porém, parece que o REDE
não vai conseguir, SEM JEITINHO e sem que o TSE tenha de ABRIR
PRECEDENTE PERIGOSO, finalizar o seu registro. Melhor então que Marina
Silva procure abrigo em alguma legenda para concorrer (difícil encontrar
um partido à altura da PUREZA de Marina Silva), ou então se estruturar
para 2018, visto que, não se pode admitir que Marina e seu Partido já
comecem por via de casuísmos.
Partido de Marina tem 20% das assinaturas necessárias para registro, diz Ministério Público Eleitoral
André Richter
Brasília – Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o
Ministério Público Eleitoral disse hoje (20) que o partido Rede
Sustentabilidade, fundado pela ex-senadora Marina Silva, tem apenas 20%
das assinaturas necessárias para obter registro no tribunal. Para
disputar as eleições do ano que vem, o partido precisa ser aprovado pelo
TSE até o dia 5 de outubro.
No parecer, o vice-procurador eleitoral, Eugênio Aragão, afirma que a
legenda da ex-senadora teve validadas 102 mil das 483 mil assinaturas
de apoiadores em todo o país. “O partido cujo registro se pretende ainda
não demonstrou o implemento do requisito de caráter nacional’, diz o
vice-procurador.
Para obter registro, o partido precisa validar 483 mil assinaturas, o
que corresponde a 0,5% dos votos registrados na última eleição para a
Câmara dos Deputados. Também é exigido que as assinaturas tenham sido
colhidas em pelo menos nove estados.
De acordo com a legislação, a Rede Sustentabilidade deve validar as
assinaturas restantes até 5 de outubro, um ano antes do primeiro turno
das próximas eleições. No entanto, a possiblidade de a ex-senadora ficar
sem partido para disputar o pleito do ano que vem não compromete a
participação da legenda em eleições futuras, ressalta Aragão.
“A diminuição que eventual e episódica não participação [da Rede
Sustentabilidade] representa ao regime democrático constitucional é
ínfima – se é que existe – comparada com o dano que causaria o
deferimento definitivo para todos pleitos seguintes de registro de
partido
sem efetivo âmbito nacional comprovado”, destaca o vice-procurador.
O pedido de registro do partido foi protocolado no dia 26 de agosto
no TSE. Segundo Marina Silva, os cartórios eleitorais estão atrasando os
procedimentos e anularam assinaturas sem justificativa.
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