- Publicado em 06/04/2011
O Brasil tem uma vantagem competitiva descomunal em matéria de produção de energia.
Incomparável.
85% da energia brasileira é renovável.
É uma energia estupidamente barata.
A tecnologia para produzi-la é 100% nacional, de engenheiros brasileiros.
O preço da energia de Belo Monte é escandalosamente barato.
78 Megawatts/hora.
As duas do Rio Madeira, Jirau e Santo Antonio, saíram a 89 e 81.
Os 78 que saíram do leilão de Belo Monte incluem a transmissão, ou seja, trazer a energia baratinha lá de cima, do rio Xingu, no Pará, para a dona de casa do Sudeste.
Quando Belo Monte foi projetada, a área de alagamento seria de 1.200 km quadrados.
Caiu para 500 km.
O que faz com que Belo Monte seja o que se chama de “usina a fio d’água”.
Quase não tem alagamento.
Nenhuma aldeia indígena vai ser alagada.
Nenhuma.
Nenhum índio vai sofrer o alagamento que moradores da Zona Leste (de maioria nordestina) sofrem em São Paulo, quando cai um pingo d’água.
Tem mais índio nos corredores do Congresso do que na área de alagamento de Belo Monte.
A matriz energética brasileira não tem carvão – essa fábrica diabólica de poluição.
A China constrói meio Brasil por ano de usinas a carvão.
É um horror !
Agora vem a Organização dos Estados Americanos dar pitaco.
O “pedido” da OEA para o Brasil rever Belo Monte – clique aqui para ler na colona (*) da urubóloga no Globo – tem o mesmo efeito de pedir ao Bolsonaro para sair na Parada Gay.
(Outra coisa, diferente – como mostrou o Maurício Dias, esta semana, na Carta Capital – é o julgamento e a condenação da Lei da Anistia pela Corte de Direitos Humanos da OEA. Isso encurralou o Supremo, como diz o Mauricio.)
Por que o PiG (**) não gosta de Belo Monte ?
Porque Belo Monte significa a independência energética do Brasil.
Belo Monte é o que o Obama e o Hu Jintao não têm.
A turma que não gosta de Belo Monte é a mesma que não gosta da Petrobras.
Que vive do “quanto pior melhor”.
O Padim Pade Cerra, por exemplo.
Na campanha eleitoral ele falou mal de Belo Monte.
Ele que vendeu a Vale.
Ele que planejou o governo (?) que ia vender a Petrobrax.
Ele que ia entregar o pré-sal no regime de “concessão”, do verbo “conceder”, à Chevron.
É essa a turma que não gosta de Belo Monte.
Paulo Henrique Amorim
(*) “Colona” não se refere a cólon. Mas a colonistas que tratam o Brasil da perspectiva do que imaginam que a Metrópole imaginaria o Brasil. No caso especifico de Gaspari, ele trata o Brasil da perspectiva do que imagina que os professores de Harvard pensariam do Brasil e dele…
(**) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
Do Blog CONVERSA AFIADA.
Um comentário:
Possível solução de toda essa guerra gerada pela Usina Hidrelétrica de Belo Monte.
Qualquer atividade que for ser realizada dentro do país, que cause grandes impactos, sejam quais forem, deve ser discutida e aprovada pelo Congresso Nacional, se a mesma envolver todo o país ou se ela estiver relacionada a áreas que estejam sobre os cuidados, proteção e administração da União. Caso não passe pelo Congresso Nacional, exorbita o poder regulamentar do País. Dependendo da gravidade, dos impactos e da possível comoção nacional do povo, o Congresso Nacional pode fazer jus de um plebiscito ou de um referendo (se for o caso).
Dependendo do caso, o plebiscito e o referendo podem ser pedidos ao Congresso Nacional por meio de um abaixo-assinado vindo do povo, mostrando assim o ensejo do povo em ser ouvido e consultado sobre o tema tratado ou que irá ser tratado pelo Congresso Nacional.
* Plebiscito é uma consulta ao povo antes de uma atividade ou projeto que vai ser discutido no Congresso nacional ou de uma lei ser constituída, de modo a aprovar ou rejeitar as opções que lhe são propostas.
* Referendo é uma consulta ao povo após a lei ser constituída (atividade ou projeto), em que o povo ratifica ("sanciona") a lei já aprovada pelo Estado ou a rejeita.
A Usina Hidrelétrica de Belo Monte vai estar interligada ao Sistema Nacional de Energia Elétrica, ou seja, caso precise da energia dela para se distribuída pelo país, será usada e caso haja um problema de funcionamento nela, como ocorreu na Usina Hidrelétrica de Itaipu, todo o sistema energético do país pode ser comprometido ou deixa de funcionar (todo ou certa parte deste sistema) temporariamente, para evitar possíveis danos e sanar as falhas de tal Usina Hidrelétrica. Isso envolve diretamente a vida de todos os Brasileiros que depende da Energia Elétrica do Sistema Nacional de Energia Elétrica do país.
Além disso, a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte envolve Terras Indígenas que estão sobre os cuidados, proteção e administração da União.
Resumindo:
Basta o povo se organizar e fazer um abaixo-assinado pedido ao Congresso Nacional que seja feito um Referendo, para que o povo possa ser consulta. No referendo, o povo irá ratificar ("sancionar") a lei já aprovada de autorização da Construção de Belo Monte ou rejeitar a mesma.
Belo Monte diz a vocês: "...piada no exterior... vamos faturar milhões. Quando vendermos todas as almas dos nossos índios num leilão."
"A natureza é fonte inesgotável de saber e vida. Quem a destrói comete o genocídio dos pensamentos e ensinamentos que foram dados por ela."
(Cientista e Pensador Herbert Alexandre Galdino Pereira)
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