O telejornal "Bom Dia Sergipe" da TV Sergipe (afiliada da Rede Globo, da família do deputado tucano Albano Franco), não foi ao ar na segunda-feira (4), devido à paralisação dos funcionários, contra calote no banco de horas, descumprimento da convenção coletiva, demissões arbitrárias e outros desmandos.
A TV acabou improvisando e retransmitindo o "Bom Dia Pernambuco", de outra emissora do estado vizinho.
O que as Organizações Globo e o "estado maior" do Instituto Millenium vão dizer?
Que o direito de greve é ameaça à "liberdade de imprensa"?
E que "liberade de imprensa" dá o direito de dar calote nos direitos trabalhistas?
O presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral, explicou: “Não queremos mais o Paulo Siqueira [diretor da emissora]. Queremos que se respeite a Convenção Coletiva, como o pagamento de banco de horas, e também respeito aos dirigentes sindicais”.
A decisão pela paralisação foi tomada em assembléia dos trabalhadores realizada na sexta-feira (1°). As centrais sindicais CUT, CTB e o sindicato dos gráficos manifestaram apoio aos radialistas.
A insatisfação dos trabalhadores explodiu após uma sequência de desmandos:
- os trabalhadores da empresa tiveram gratificações cortadas;
- a equipe de jornalismo também teve suas diárias para viagens suspensas;
- os funcionários reclamam de assédio moral constante na emissora;
- com discurso de enxugamento da empresa, 42 funcionários (incluindo dirigentes sindicais) já foram demitidos em menos de um ano.
- um dos demitidos foi o dirigente sindical e radialista Jorge Eduardo Lima Araújo. A arbitrariedade da demissão foi reconhecida pela 1ª Vara de Justiça de Sergipe, que ordenou a reintegração do funcionário ao quadro da empresa, o que acontece em 15 de março deste ano;
A paralisação só terminou (provisoriamente) após uma reunião de sindicalistas com alguns sócios da empresa, na manhã de segunda-feira.
O presidente do Sindicato dos Radialistas afirma que há uma trégua com os sócios da empresa até a próxima quarta-feira (13) para dar uma resposta às reivindicações dos trabalhadores, senão os protestos deverão ser retomados.
Um dos filhos do deputado Albano Franco (PSDB/SE) e sócio da empresa, Ricardo Franco, endossou algumas críticas ao presidente da TV, Paulo Siqueira. Na reunião com os sindicalistas ele afirmou que Paulo teria gasto R$ 120 mil na reforma de sua própria sala, quando o custo previsto era de R$ 20 mil, enquanto demitia trabalhadores, alegando enxugamento nos gastos.
Antecedentes
O atual diretor da TV Sergipe já causou problemas no Piauí, onde foi administrador da TV Rádio Clube de Teresina S/A e promoveu mais de 60 demissões, segundo o Sindicato dos Radialistas do Piauí. “Em dois momentos reunidos com a direção e a assessoria jurídica da nossa entidade sindical, ele (Paulo Siqueira) se mostrou arrogante, prepotente e debochado, rindo e zombando do povo hospitaleiro e ordeiro do Piauí”, relatam, em nota, os coordenadores do sindicato do Piauí Val Morais e J. Filho. (Com informações da Federação dos Radialistas).
A TV acabou improvisando e retransmitindo o "Bom Dia Pernambuco", de outra emissora do estado vizinho.
O que as Organizações Globo e o "estado maior" do Instituto Millenium vão dizer?
Que o direito de greve é ameaça à "liberdade de imprensa"?
E que "liberade de imprensa" dá o direito de dar calote nos direitos trabalhistas?
O presidente do Sindicato dos Radialistas de Sergipe, Fernando Cabral, explicou: “Não queremos mais o Paulo Siqueira [diretor da emissora]. Queremos que se respeite a Convenção Coletiva, como o pagamento de banco de horas, e também respeito aos dirigentes sindicais”.
A decisão pela paralisação foi tomada em assembléia dos trabalhadores realizada na sexta-feira (1°). As centrais sindicais CUT, CTB e o sindicato dos gráficos manifestaram apoio aos radialistas.
A insatisfação dos trabalhadores explodiu após uma sequência de desmandos:
- os trabalhadores da empresa tiveram gratificações cortadas;
- a equipe de jornalismo também teve suas diárias para viagens suspensas;
- os funcionários reclamam de assédio moral constante na emissora;
- com discurso de enxugamento da empresa, 42 funcionários (incluindo dirigentes sindicais) já foram demitidos em menos de um ano.
- um dos demitidos foi o dirigente sindical e radialista Jorge Eduardo Lima Araújo. A arbitrariedade da demissão foi reconhecida pela 1ª Vara de Justiça de Sergipe, que ordenou a reintegração do funcionário ao quadro da empresa, o que acontece em 15 de março deste ano;
A paralisação só terminou (provisoriamente) após uma reunião de sindicalistas com alguns sócios da empresa, na manhã de segunda-feira.
O presidente do Sindicato dos Radialistas afirma que há uma trégua com os sócios da empresa até a próxima quarta-feira (13) para dar uma resposta às reivindicações dos trabalhadores, senão os protestos deverão ser retomados.
Um dos filhos do deputado Albano Franco (PSDB/SE) e sócio da empresa, Ricardo Franco, endossou algumas críticas ao presidente da TV, Paulo Siqueira. Na reunião com os sindicalistas ele afirmou que Paulo teria gasto R$ 120 mil na reforma de sua própria sala, quando o custo previsto era de R$ 20 mil, enquanto demitia trabalhadores, alegando enxugamento nos gastos.
Antecedentes
O atual diretor da TV Sergipe já causou problemas no Piauí, onde foi administrador da TV Rádio Clube de Teresina S/A e promoveu mais de 60 demissões, segundo o Sindicato dos Radialistas do Piauí. “Em dois momentos reunidos com a direção e a assessoria jurídica da nossa entidade sindical, ele (Paulo Siqueira) se mostrou arrogante, prepotente e debochado, rindo e zombando do povo hospitaleiro e ordeiro do Piauí”, relatam, em nota, os coordenadores do sindicato do Piauí Val Morais e J. Filho. (Com informações da Federação dos Radialistas).
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