BRASÍLIA - O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, se entregou na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. Minutos depois de o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decretar sua prisão preventiva, o governador deixou a residência oficial de Águas Claras. O comboio era composto por seis carros.
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A prisão de Arruda foi pedida pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, motivada pela tentativa de suborno do jornalista Edson Sombra, testemunha do caso. O ministro também decretou a prisão de Wellington Morais, ex-secretario de comunicação do Governo do Distrito Federal (GDF), de Haroaldo Brasil, amigo íntimo de Arruda e ex-diretor da Companhia Energética de Brasília, Rodrigo Arantes, sobrinho e secretário particular de Arruda e de Geraldo Naves, ex-deputado distrital. Eles são acusados, junto com Antonio Bento, preso em flagrante pela Polícia Federal ao entregar uma sacola com R$ 200 mil a Edson Sombra no dia 4 de fevereiro, de coagir testemunha e produzir falsas provas.
Os artigos nos quais Fernando Gonçalves baseou sua decisão são o 299 (falsidade ideológica), e o 343 (suborno), ambos do código penal. O ministro é conhecido no meio jurídico por ser um magistrado cauteloso. Na sua carreira, Gonçalves somente havia mandado prender outras duas pessoas.
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